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Consórcio pede para região avançar para fase laranja do Plano São Paulo

Em ofício enviado hoje para o governador João Doria, colegiado enumera motivos, entre eles a ocupação de 79,86 % da UTI, para flexibilizar as regras de reabertura do comércio na região

Miriam Gimenes
Do Diário do Grande ABC
15/04/2021 | 11:15
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O Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, por meio de ofício, pediu hoje ao governador do Estado, João Doria (PSDB), para que a região avance para a fase laranja do Plano São Paulo de reabertura econômica. Atuamente na fase vermelha, com medidas restritivas, colegiado quer flexibilizar as regras a partir da próxima semana. Caso haja mudança, bares, restaurantes, shoppins e comércios de rua podem abrir, mas em horários reduzidos.

Entre os argumentos citados no documento, está o de que a região alcançou ocupação média de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) de 79,86%. O número está um pouco abaixo das semanas anteriores, em que algumas cidades, como Ribeirão Pires, por exemplo, chegou a lotação de 100%. "A região do Grande ABC tem cerca de 50 leitos de UTI por 100 mil habitantes, número muito superior à média do estado de São Paulo, de 31 leitos de UTI por 100 mil habitantes", descreve o ofício. 

Também é usado como argumento a vacinação na região. "Está chegando à marca de meio milhão de doses de vacinas aplicadas e conseguiu, com diversas medidas adotadas, reduzir em 14%, em apenas duas semanas, o número de internados por Covid-19", destaca o documento.

O presidente do Consórcio ABC e prefeito de Santo André, Paulo Serra, ressaltou que a decisão de solicitar ao Governo do Estado o avanço da região à fase laranja do Plano São Paulo ocorreu porque os índices do Grande ABC já asseguravam o avanço de faixa. Nas regras do plano, as regiões teriam direito a avançar se tivessem menos de 80% das ocupações de UTI.

"As sete cidades seguem unidas nos esforços para conter o avanço do vírus e continuarem bem estruturadas, ampliando a vacinação da nossa população. Graças às medidas adotadas, conseguimos desacelerar o ritmo de contágio e recuar os índices de internações. Por isso, entendemos que é possível a flexibilização de forma segura e responsável”, afirmou Paulo Serra.




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