A 6ª Cavalgada de Nossa Senhora de Aparecida, em São Caetano, foi bem menor que o esperado. Dos 500 cavaleiros que participariam do evento, apenas 40 puderam percorrer as ruas da cidade. Mesmo assim, cerca de 3.000 pessoas seguiram em procissão a pé.

O organizador do evento, Francisco Locoselli, afirmou que, apesar do imprevisto, a homenagem não seria prejudicada e que o próximo ano tudo voltará ao normal.

A culpa pelo desfalque na romaria foi uma doença chamada Mormo, que tem assolado cavalos da região. A enfermidade é infecto-contagiosa e pode levar o animal à morte. A decisão foi tomada pelo Centro de Controle de Zoonoses da cidade. Os donos dos animais que participaram da cavalgada precisaram apresentar exames que atestavam a saúde dos cavalos.

Pessoas vieram de longe cumprir suas promessas e declarar o seu amor para a santa. Um dos participantes o eletricista Cicero Coreolano, 64 anos, morador de Ribeirão Pires, conta que graças a um milagre da santa não precisou amputar as pernas. "Há sete anos tive uma trombose e poderia perder as duas pernas. Pedi que a santa intercedesse por mim e fui curado. Prometi então, que enquanto estivesse vivo participaria de todas as romarias de Nossa Senhora", contou bastante emocionado.

O evento foi encerrado com missa no Santuário, no Bairro Barcelona, onde os fiéis ainda puderam participar da festa montada no estacionamento da paróquia.