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GCM de Sto.André terá estatuto

Conjunto de leis para a categoria, após 30 anos, é promessa para 2018, diz secretário de Segurança

Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
12/09/2017 | 07:00
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André Henriques/DGABC


 Respaldado pela Lei Federal 13.022, de 2014, que prevê poder de polícia às GCMs (Guardas Civis Municipais) do País, o secretário de Segurança Urbana e Comunitária de Santo André, Edson Sardano, vem implantando, desde o início do ano, série de ações com o intuito de aumentar a presença da corporação nas ruas, na tentativa de devolver a sensação de segurança à comunidade. Entre outras metas elencadas em entrevista exclusiva ao Diário, ele ressalta a expectativa de aprovação de estatuto para a categoria para vigorar no próximo ano, e o objetivo de ampliar o efetivo, dos atuais 598 para 800 homens, até 2020.

“O principal é a visão do prefeito de colocar a guarda municipal na rua. Paulatinamente, ela (GCM) tem de ir deixando esse papel de mera vigilância. Ela tem poder de polícia e trabalhamos essencialmente com a prevenção”, destaca Sardano. Entre as ações que reforçam a presença do efetivo junto à comunidade está a Operação Municipal Delegada, implantada em maio. Com a medida, a cidade passa a contar com 80 guardas a mais nas ruas todo mês, que ganham incremento no salário por meio de horas-extras ao atuarem nas folgas.

Outra promessa, essa com o objetivo de estruturar a carreira do servidor municipal na Segurança, é aprovar e, posteriormente implantar um estatuto para a categoria já no próximo ano. “A GCM tem mais de 30 anos e não tem um estatuto, não tem plano de carreira. É desestimulante (para o profissional), (que tem) um dos salários mais baixos da Prefeitura. Isso também é um compromisso nosso, aprovar um estatuto para o ano que vem”, ressalta. “Vamos entregar, ao final deste governo, uma nova guarda municipal, com melhor efetivo, plano de carreira, nova estrutura.”

Até 2020, quando termina o mandato do prefeito Paulo Serra (PSDB), o desafio é ampliar o contingente de 598 guardas- civis. “Não temos um efetivo ideal. A ideia é chegar a pelo menos 800 homens, para que esses novos já cheguem sob as novas perspectivas de estatuto”, observa o secretário.

PROJETOS

Tendo em vista a situação crítica financeira e a baixa capacidade de investimento municipal, cenário observado em todo o País, a alternativa para equipar a Secretaria de Segurança é buscar recursos federais. “Consegui liberar um dinheiro que estava enroscado lá em Brasília para a compra de seis motos modernas para equipar as Romus (Rondas Ostensivas com Motocicletas)”, destaca. A entrega dos equipamentos modelo Yamaha 660, no valor de R$ 274 mil, está agendada para a manhã de hoje.

 

 




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