Na pele da moderna Soraya, de Belíssima, a carioca Enrica Duncan contrasta a rebeldia do visual clubber da personagem com seu rosto de delicados traços e beleza singela. A cara de menina não é apenas aparência. Apesar de, na trama, Soraya ter 19 anos, Enrica está no auge de seus 14 aninhos. “Quando vi que a Soraya tinha 19 anos e estava na faculdade, fiquei sem ação. Não fazia idéia de como me transformar nessa mulher”, recorda a atriz, que admite a dificuldade de conciliar as gravações e o ritmo da puxada 8ª série do ensino fundamental. “Quando a novela acabar, quero me dedicar mais à escola. Adoro gravar, mas minhas notas estão um horror”, confessa, em tom de brincadeira.

Enrica pratica artes circenses desde os três anos. Por isso, acredita que a oportunidade de dar vida à Soraya, que integra uma companhia de teatro de picadeiro, caiu como uma luva. “Juntar minhas duas paixões num só personagem era tudo o que eu podia querer”, comemora a atriz, que antes de ser cotada para a trama de Sílvio de Abreu, fez teste para o elenco de Bang Bang. “Foi a maior coincidência, por que o teste que eu fiz era para ser a filha do dono do circo. Achei o máximo que a Soraya também fossem envolvida com isso”, afirma.

Nome: Enrica Dantas Maia Duncan

Nascimento: 8 de junho de 1991, no Rio de Janeiro.

Primeiro trabalho na TV: Um Só Coração na qual viveu a personagem de Leandra Leal, Úrsula, na infância.

Personagem inesquecível: “Sou viciada em Moulin Rouge, e adoro a Satine, da Nicole Kidman”.

Um momento marcante: “Minha irmã nascendo, em 2001”.

Ao que gosta de assistir na TV: Novelas e filmes.

Ao que nunca assistiria: “Não tenho preconceito. Mas não gosto de programas infantis”.

O que falta na televisão: Documentários.

Ator favorito: Paulo Autran.

Atriz predileta: Nicole Kidman.

Qualidade: Otimismo.

Defeito: Perfeccionismo.

Com quem gostaria de contracenar: “Com quem puder me ensinar. Tenho tido sorte”.

Vídeo de cabeceira: “Tenho a coleção inteira da série Friends”.

Livro de cabeceira: “Os livros do Fernando Pessoa”.

Mania: “Implicar com a minha irmã do meio, de 12 anos”.

Vexame: “Quando esqueço do texto, quase morro de vergonha”

Um medo: “Não aproveitar a vida”.
Se não fosse atriz seria: “Diretora de teatro, novela ou cinema”.