Os consórcios públicos da Região Metropolitana de São Paulo decidiram pedir apoio ao governo do Estado para a ampliação da capacidade hospitalar e ajuda financeira aos municípios, além de cobrar providências sobre as dificuldades enfrentadas na viabilidade de vagas de internação no sistema Cross (Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde), gerido pelo Palácio dos Bandeirantes.

O pleito foi deliberado na noite de ontem, durante reunião virtual entre os presidentes das entidades intermunicipais. O chefe do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC e prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), e o secretário executivo da entidade, Acácio Miranda, representaram as sete cidades na videoconferência. 

Também participaram do encontro o presidente do Cioeste (Consórcio Intermunicipal da Região Oeste) e prefeito de Osasco, Rogério Lins (Podemos), e o secretário executivo Jorge Lapas, o presidente do Condemat (Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê) e prefeito de Guarulhos, Guti Costa (PSD), e o secretário executivo Adriano Leite, além do presidente do Conisud (Consórcio Intermunicipal da Região Sudoeste) e prefeito de Embu das Artes, Ney Santos (PRB), e a secretária executiva Brígida Sacramento.

“Esta é uma iniciativa extremamente importante, dada a representatividade da Região Metropolitana de São Paulo. Como os serviços ambulatoriais foram afetados com a alta de casos de Influenza em conjunto com os de Covid-19, a ajuda é fundamental para que os municípios continuem atendendo à população”, afirmou Paulo Serra. 

<EM>Juntos, os consórcios representam 38 municípios da Região Metropolitana. De acordo com dados da Secretaria Estadual da Saúde, a taxa atual de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Covid na Grande São Paulo é de 65,5%, enquanto a enfermaria chega a 67%.