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Brasil receberá 63 mi de doses de vacina em agosto

Estimativa do Ministério da Saúde é superior à previsão feita anteriormente, que era de 60 mi

Da ABr
23/07/2021 | 00:01
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Nario Barbosa/ DGABC


O Ministério da Saúde anunciou ontem que aumentou para 63,3 milhões a previsão de doses de vacinas contra Covid que devem ser entregues em agosto pelos laboratórios contratados. A previsão anterior era de 60,5 milhões.

Segundo a pasta, a nova projeção representa aumento superior a 50% em relação a julho, quando o País deve receber 40,4 milhões de doses. 

Ontem, o ministério confirmou que recebeu do Butantan mais 1,5 milhão de doses da Coronavac. Os imunizantes serão incluídos no PNI (Programa Nacional de Imunização) e distribuídos para todos os Estados e para o Distrito Federal. 

Além das vacinas recebidas, o instituto aumentou a expectativa de entrega para o próximo mês de 15 milhões para 20 milhões de doses. A entrega de imunizantes da Pfizer também foi ampliada, passando de 32,5 milhões para 33,3 milhões. Além dessas doses, o Brasil também vai contar com a entrega de 10 milhões de doses da Astrazeneca, produzidas pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). 

De acordo com a pasta, 164 milhões de doses de todas as vacinas contra a Covid que fazem parte do PNI foram distribuídas aos Estados. Do total, foram aplicadas 126,6 milhões, sendo 91,4 milhões de primeira dose e 35,1 milhões de segunda dose e dose única. 

Segundo o ministério, o número de pessoas que receberam a primeira dose representa mais da metade da população-alvo (57%) de 160 milhões de pessoas com mais de 18 anos no Brasil. Quem está com a imunização completa (segunda dose ou dose única) representa 21,7% da população-alvo.

GRÁVIDAS 

Gestantes e puérperas do Estado de São Paulo que tomaram a primeira dose da vacina da Astrazeneca vão tomar a segunda dose com o imunizante da Pfizer, já que a vacina desenvolvida pela Fiocruz, neste momento, é desaconselhada por médicos para esse público. “A medida vale a partir desta sexta-feira (hoje) e é válida a todas gestantes e puérperas que tomaram primeira dose da Astrazeneca e que poderão tomar a segunda dose da Pfizer”, explicou o vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB). 

A medida é apoiada por especialistas. “Temos que fazer análise de risco. Neste momento, a mortalidade por Covid é muito superior a qualquer risco que poderia acontecer com a vacina (de laboratórios diferentes). Um risco teórico, já que o risco evidente a gente não tem. Agora, temos a certeza que deixar essas mulheres desprotegidas seria incoerência muito grande”, disse Rossana Pulcineli, presidente da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado.




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