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O que notar na renovação do seguro do carro
Adriana Ferraz
Do Diário do Grande ABC
01/01/2007 | 19:36
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Pesquisa feita pela Pro Teste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor) confirma que idade, estado civil, tempo de habilitação e investimento em segurança – como alarmes e travas nas portas – são as características mais procuradas pelos corretores para definir o preço final do seguto de veículos. Desta forma, seguros caros não significam maior ou menor proteção do carro. O segredo está na elaboração do perfil do motorista. E para o consumidor. O segredo é pesquisar exaustivamente antes de renovar e fechar negócio.

Antes de bater o martelo, é importante entrar em contato com um bom vendedor que saiba avaliar suas reais necessidades. Toda seguradora pede o preenchimento de um questionário que aborda aspectos profissionais e pessoais do motorista. Os órgãos de defesa do consumidor alertam sobre a veracidade das respostas e garantem que omissões fazem com que o consumidor possa perder seus direitos.

A empresa também é obrigada a seguir normas e estipular todas as condições do serviço em contrato. O consumidor deve ficar de olho, principalmente, no item exclusões. “Poucos corretores mencionam esse aspecto para o consumidor, que tem o direito de saber quais custos sua apólice está autorizada a cobrir”, diz o especialista Agnaldo de Cássio Moreira.

A qualidade do serviço prestado pela corretora é garantida pelas cláusulas contratuais do produto, que já representa 20% do mercado de seguros do Brasil.

Cláusulas abusivas - O advogado comenta que cláusulas abusivas são proibidas pelo Código de Defesa do Consumidor. “O cliente lesado deve buscar seus direitos e, se preciso, buscar ajuda especializada para iniciar uma ação cautelar pelo cumprimento do acordo”, diz Moreira.

Se o contrato é de renovação, outra regra deve ser seguida: a que diz respeito ao desconto. A legislação brasileira determina que, caso o segurado não tenha sofrido um sinistro indenizável, terá direito a desconto na hora da renovar a apólice.<EM>

Já os custos do DPVAT (Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres), cujo pagamento é obrigatório pelo governo, não permite negociação. A tarifa, para carros particulares, de aluguel ou táxis, será de R$ 84,55. O valor é 11,13% maior que o aplicado ano passado.




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