A Polícia Civil de São Paulo já indiciou 12 pessoas por participação em um esquema de escutas ilegais e quebra de dados sigilosos. Elas responderão por formação de quadrilha e quebra ilegal de sigilo pessoal. Três pessoas foram indiciadas na última quinta-feira (8) e outras nove, na sexta (9). O Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado) indiciaria mais duas pessoas ontem.

O esquema, revelado na semana passada, contava com detetives particulares e funcionários de bancos e de empresas de telefonia e fez pelo menos 100 vítimas em todo o País. Entre as pessoas que tiveram o sigilo violado pela quadrilha, estão empresários e políticos, como o deputado federal José Aníbal (PSDB) A maioria das vítimas, no entanto, era por desconfiança conjugal.

Seis das pessoas envolvidas são policiais: três investigadores, um delegado, um escrivão e um coronel da reserva da Polícia Militar, que atuava como detetive. Nenhum dos policiais foi preso. Eles estão sendo investigados pela corregedoria da instituição.