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Sto.André prevê mais quatro equipamentos de Saúde em 2019

Unidades integram programa QualiSaúde e devem ser inauguradas ao público até abril

Aline Melo
Do Diário do Grande ABC
02/01/2019 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


 O secretário de Saúde de Santo André, Márcio Chaves, prevê inaugurar até abril – mês de aniversário da cidade, celebrado no dia 8 –, quatro equipamentos dentro do programa QualiSaúde. De acordo com o titular da Pasta, o CER IV (Centro Especializado de Reabilitação) no bairro Campestre, duas policlínicas, uma na Vila Humaitá e outra no Parque das Nações, e a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Perimetral serão entregues à população nos próximos meses. As quatro obras somam mais de R$ 10 milhões em investimentos.

Segundo Chaves, com a inauguração dessas unidades, o programa QualiSaúde, lançado em julho de 2017 para modernizar o atendimento na cidade, chega ao total de 15 equipamentos reformados ou construídos do zero. “Nossa meta é chegar em 2020 com ao menos 50% dos 70 equipamentos de Saúde da cidade modernizados. Além das obras, têm também a qualificação do atendimento, treinamento das equipes, implantação de rede lógica. Os investimentos chegam a R$ 40 milhões”, destacou.

Chaves pontuou que, dentro do programa, já foram entregues as UPAs Bangu e Jardim Santo André, o centro de diagnóstico do CHM (Centro Hospitalar Municipal), Centro de Especialidades do CHM, a USF (Unidade de Saúde da Família) Jardim Cipreste, as policlínicas Parque Novo Oratório, Campestre e Bom Pastor, os Centros Médicos de Especialidades da Rua Xavier de Toledo e da Vila Vitoria, e a UPA do Jardim Santo André. “Essas são unidades que realizam o atendimento da população propriamente dito. Também entregamos o centro de gestão de suprimentos de Saúde e o complexo regulador, que mudam significativamente a relação entre os vários níveis de assistência e alteram de forma qualitativa o atendimento hoje na cidade.”

 

FILA ZERO

O secretário de Saúde afirmou também que o programa Fila Zero, que troca débitos tributários de empresas com a Prefeitura pela prestação de serviços como consultas e exames, deve ser mantido em caráter permanente. Dados do programa indicam que os agendamentos passaram de 15 mil ao mês em 2017 (ano de lançamento da iniciativa) para 50 mil ao mês em 2018.

Nos dois anos foram realizados 592.386 atendimentos, incluindo 120 mil pacientes que estavam na fila de espera. “Terminamos o ano com demanda para cardiologista, exames oftalmológicos e testes ergométricos, cerca de 2.000 pessoas, mas com previsão total de atendimento até janeiro”, citou.

A estimativa do governo é que tenham sido compensados cerca de R$ 2,5 milhões com quatro empresas conveniadas. “Daqui para frente, o convênio não vai ser com objetivo de zerar as filas, vai ser um prestador de serviço permanente dentro da nossa estrutura do sistema municipal de Saúde, para que não tenhamos novas filas e a gente garanta agilidade maior nos atendimentos”, explicou. “A empresa pode deixar de abater dívidas e entender o conceito de dívida como imposto devido, impostos futuros, uma vez que já tenha eliminado o passivo”, finalizou.

 

Informatização já economizou R$ 9 mi

 

O processo de informatização da rede de Saúde de Santo André, que segundo o secretário da Saúde da cidade, Márcio Chaves, deve ser concluído até novembro de 2019 e já terá seus efeitos sentidos ao longo do próximo ano.

Com cerca de 30% de conclusão, mas já completa no que diz respeito à dispensação (entrega correta) e aquisição de medicamentos, a modernização deve resultar em economia de R$ 9 milhões na compra de remédios e insumos. “O impacto deve ser de 30% a menos de gastos em medicamentos e materiais com esse processo informatizado implantado. Estamos falando de volume de aquisições em torno de R$ 30 milhões”, afirmou Márcio Chaves.

Sobre o processo de informatização das unidades, o secretário afirmou que, em maio de 2019, termina o prazo inicial de 180 dias para instalação de rede lógica nos 70 equipamentos da rede municipal. Após esse período, serão mais 180 dias de operação para que seja efetivamente iniciado o prontuário eletrônico. “Considerando o número de munícipes que temos cadastrados nas unidades básicas de Saúde, mais os atendimentos prestados nos hospitais e pronto atendimento, teremos ao fim desses seis meses todos já contemplados e poderemos medir os resultados do sistema”, pontuou.

O secretário destacou que tanto a informatização, quanto as entregas de novas unidades fazem parte de um processo de reorganização do sistema como um todo. “Um esforço grande em requalificar o atendimento, garantir agilidade, a eliminação das filas e é importante destacar que teremos novas filas sendo formadas constantemente, o importante é ter agilidade para garantir esses atendimento rapidamente, essa estrutura nos estamos montando e avalio como bastante satisfatórios os avanços que tivemos em 2018”, finalizou.




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