Por volta das 3h de ontem, Bruno Roberto Fermino Souza, 19 anos, ligou de um orelhão para o telefone 190 da Polícia Militar dizendo que havia matado o padastro, em Campinas, interior do Estado.
Quando os policiais chegaram ao local indicado por Souza, na rua Senador Fláquer, centro de Santo André, ele estava sentado em um banco e se entregou. "Ele relatava que tinha matado o padrasto em Campinas e achava melhor se entregar aqui em Santo André", relata o Soldado Nunes, um dos responsáveis por levar Souza ao 1º Distrito Policial, próximo ao lugar escolhido pelo rapaz para se entregar.
Souza disse ter assassinado o padrasto por ciúmes. "As pessoas estavam dando mais atenção pra ele do que pra mim. Um dia ele foi lá na ´biqueira` que eu tomo conta e, eu e um amigo, espancamos ele depois arrastamos pra estrada. Foi quando eu dei um tiro na cabeça dele", relatou Souza sem demonstrar arrependimento nem dizer o motivo pelo qual decidiu assumir o assassinato e se entregar.
O crime aconteceu no dia 1 de junho na Estrada do Fogueteiro, Bairro Floresta 4, que liga Campinas a Indaiatuba. Arnaldo Checatto, 35 anos, foi encontrado morto na estrada de terra aparentemente com três tiros na cabeça.
A atitude de Souza chamou a atenção dos policiais militares e também do delegado de plantão, Luiz José Polastre que viu a confissão do rapaz com reservas. "É estranho ele ter ligado pra se entregar assim, de repente" afirma o delegado.
Souza já teve passagem por roubo quando ainda era menor e agora deve ter a prisão preventiva decretada pela justiça. Na delegacia, o rapaz ainda disse ter participado de um atentado à casa de um guarda civil municipal na cidade de Hortolândia, região de Campinas. "Nós demos uns tiros na casa dele", finalizou.
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