O Grande ABC terá mais 19 UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), segundo as prefeituras das setes cidades. Atualmente, apenas três postos funcionam na região, sendo dois em São Bernardo e um em Diadema.

Idealizadas pelo Ministério da Saúde, as UPAs funcionam 24 horas por dia e são destinadas para atender casos de urgência e emergência de baixa e média complexidades. São Bernardo, que mantém postos na Vila São Pedro e no Demarchi/Batistini, planeja construir mais sete unidades.

As UPAs nos bairros Riacho Grande e Vila União estão prometidas para sair do papel em setembro. O restante, até o fim de 2012. Em Santo André, outros cinco postos serão inaugurados. A expectativa da Prefeitura é abrir os três primeiros ainda neste ano.

São Caetano irá construir uma UPA no bairro São José. Segundo a administração, o pré-projeto já foi enviado ao governo federal. Depois de aprovado, o posto será inaugurado em oito meses.

Em Diadema, uma UPA funciona no bairro Eldorado. O município já recebeu R$ 1,5 milhão do Ministério da Saúde para erguer o segundo posto, no bairro Paineiras, mas não informou o prazo.

Prefeito em exercício de Mauá, Paulo Eugenio afirmou em entrevista ao Diário que o municipio terá quatro UPAs até setembro - no jardins Zaíra, Maringá, e Anchieta e na Vila Magini.

Em Ribeirão Pires, a UPA será construída no bairro Santa Luzia e deverá ter as portas abertas para a comunidade em abril de 2011. A Prefeitura de Rio Grande da Serra foi procurada, mas não atendeu ao pedido da equipe do Diário.

ESTRUTURA - As UPAs são divididas em três categorias e atendem entre 50 e 450 pacientes por dia, dependendo do tamanho da unidade.

Entre outras características, as UPAs dispõem de clinica médica, pediatria, laboratório de análises, serviço de raio X e sala de medicação.

Os gastos com a construção, aquisição de equipamento e manutenção dos prédios são divididos entre os governos federal e municipal.

Quando visitou o Grande ABC no fim de junho para inaugurar a segunda unidade de São Bernardo, a UPA Demarchi/Batistini, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, destacou que os postos servem para integrar os serviços de Saúde.

"A UPA é uma grande solução. Complementa as atividades realizadas pelo Programa Saúde da Família e UBSs, e se integra com o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e os hospitais", explicou. Até o momento, 43 UPAs estão em funcionamento em todo o Brasil. A meta do governo federal é audaciosa e almeja alcançar 500 unidades até o fim deste ano.