A Polícia Civil de São Caetano vai continuar as investigações do caso do corretor de seguros que fingiu ser médico para molestar sexualmente uma dona de casa, de 37 anos. O objetivo é descobrir se procedem as denúncias de que Israel Nóbrega Oliveira, 33, era conhecido dos funcionários do Hospital São Caetano, onde aconteceu o caso.

De acordo com o inquérito, os testemunhos da mulher e até de outras pessoas que acompanharam o momento da abordagem de Oliveira relatam que funcionários do local o cumprimentaram e o chamaram pelo nome falso que forneceu à vítima, Doutor Fábio.

Os policiais acreditam que com a divulgação da prisão e do veículo BMW que foi usado para levar a dona de casa até sua casa, em Santo André, Oliveira possa ser reconhecido por outras vítimas de abuso.

Em sua defesa, o corretor disse que não molestou a mulher, alegou apenas que era estudante de massagem terapêutica e estava praticando a profissão.

O caso repercutiu na Prefeitura, que ontem fez reunião emergencial para definir o aumento do controle de acesso de funcionários e, principalmente, orientá-los para que informem melhor os pacientes sobre os procedimentos rotineiros da rede pública de Saúde.