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PM salva vida de recém-nascido engasgado em Santo André

Bebê de apenas quatro dias estava engasgado foi socorrido por policiais que passavam pelo local

Heitor Agricio
Especial para o Diário
20/09/2021 | 17:22
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Divulgação/PM


Policiais do 10º batalhão da PM (Polícia Militar) salvaram a vida de um recém-nascido, ontem, em Santo André. Engasgado, Miguel, de 4 dias, foi salvo pelos agentes de segurança que estavam em patrulhamento em rua próxima de onde o pai, o auxiliar Anderson Nascimento Souza, 31 anos, e a mãe, Roseli Souza Costa, 35, se apressavam para levar o bebê para o hospital.

Os pais, que moram na Rua Balaclava, no Jardim Santo Alberto, se desesperaram ao perceber que o recém-nascido não estava respirando e que começou a ficar vermelho. Dessa forma, decidiram colocar a criança no carro para levá-lo ao hospital. No caminho, entretanto, o casal acabou encontrando um carro da polícia com dois agentes que faziam ronda pelo local.

Assim que os policiais perceberam que a criança não estava respirando, começaram a efetuar procedimento conhecido como manobra de Heimilich, que é utilizada para desobstruir as vias aéreas. Após alguns minutos realizando o procedimento na criança, ela voltou a respirar normalmente. No BO (Boletim de Ocorrência), os PMs informaram que a criança já apresentava cianose, ou seja, roxidão no corpo.

“Tenho certeza que nada é por acaso nessa vida. Se a gente encontrou os policiais na rua é porque tínhamos que encontrar. Eles foram enviados por Deus. Eles salvaram a vida do meu filho”, declarou o pai da criança, Anderson, visivelmente emocionado com o desfecho do episódio. Os policiais que realizaram a manobra que salvou a criança foram o cabo Iglezias e a soldado Da Costa.

Após desentupir as vias aéreas da criança, os pais levaram o recém-nascido ao Hospital da Mulher, também em Santo André, onde ficaram em observação durante uma hora e meia. Conforme o pai e a mãe de Miguel, a criança acabou se engasgando com um pouco de leite e com a própria saliva.

“Acordamos logo pela manhã e começamos a brincar com o Miguel e ele estava bem. Mas, em poucos minutos começamos a perceber que ele não emitia mais som. Daí ele começou a ficar vermelho e foi quando nos desesperamos. Foi um desespero e nunca achei que passaria por isso. Coloquei a mulher e a criança no carro e partimos em direção do hospital. Foi aí que nos deparamos com os dois policiais”, relembrou o pai, já mais aliviado.




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