O Arsenal segurou o Villareal fora de casa e com o empate sem gols fora de casa nesta terça-feira se classificou, pela primeira vez na sua história, para a final da Copa dos Campeões da Europa.

A equipe inglesa havia vencido a partida de ida na semana passada por 1 a 0. Agora, o time do brasileiro Gilberto Silva espera o vencedor do clássico internacional entre Milan e Barcelona, que nesta quarta-feira decidirá o outro finalista da competição.

Os ingleses adotaram uma estratégia defensiva para evitar que os espanhóis chegassem perto do gol durante todo o jogo. Até a metade da primeira etapa, nenhuma das duas equipes havia conseguido sequer criar uma chance real de gol.

As principais chances de gol do time da Espanha no primeiro tempo saíram dos pés do lateral Javi Venta. Na primeira tentativa, após chute cruzado, Sorin se esticou todo e quase marcou. Depois, ele acertou cruzamento na cabeça de Franco, que obrigou Lehmann a praticar grande defesa.

Na segunda etapa, o Villareal voltou com vontade de marcar. Logo no início, mas uma vez Franco quase marcou, com uma cabeçada que passou perto da trave. O Arsenal seguia sem atacar e Henry ficava isolado, sem poder fazer nada.

Apesar da maior produtividade ofensiva dos espanhóis, o ataque abusava do direito de perder gols, o que já começava a tirar as esperanças dos torcedores.

Mas, aos 43 minutos, veio a grande oportunidade: Jose Mari foi derrubado dentro de área e o árbitro marcou pênalti. Na cobrança, o argentino Riquelme jogou um balde de água fria nas ilusões da torcida espanhola. Ele bateu fraco e possibilitou a defesa do goleiro adversário.

Depois disso, não havia mais nada a fazer. Bastou apenas esperar o apito final para confirmar a classificação dos ingleses.