Desde a última quinta-feira, por ordens expressas do presidente do Paraguai, Nicanor Duarte Frutos, a busca pelos irmãos foi intensificada. Além das três equipes que trabalhavam na operação até aquele momento, mais duas foram destacadas para reforçar a investigação. Até segunda-feira à noite, mesmo com mais policiais vasculhando o país, nenhuma pista havia sido encontrada. "Infelizmente ainda não temos novidade. Nenhum indício. Continuamos trabalhando, e a nossa Interpol entrou em contato com os países vizinhos para pedir ajuda. Pode ser que Rojas e os filhos não estejam mais em solo paraguaio", afirmou o relações públicas da polícia, Santiago Velazco.
A suspeita de que tenham deixado o Paraguai ganhou reforço nesta segunda, depois que três dos cinco grupos retornaram das buscas sem ter encontrado sinais dos irmãos nem de Rojas. Duas cidades do Sul do país, Encarnación e Pilar, que fazem fronteira com a Argentina, foram "reviradas", segundo Velazco, além da região entre Assunção e Ciudad del Leste. "Os familiares de Rojas confirmam que ele e as crianças passaram por lá, mas dizem que há muito tempo não têm notícias."
As esperanças, agora, estão concentradas no retorno das outras duas equipes, até quarta-feira, que realizam a busca na região do Chaco (Oeste do Paraguai, fonteira com a região Sul da Bolívia). Tanto a advogada Clara Rosa Gagliardone como a mãe dos meninos, a pastora metodista Genilma Boehler, acreditam que há grandes chances de Rojas ter procurado abrigo ali, entre as centenas de comunidades indígenas. O ex-marido de Genilma é antropólogo indigenista e conhece bem as tribos remanescentes do Chaco, onde chegou a morar para realizar pesquisas.
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