Tombamento de dois caminhões atrapalhou o trânsito no Grande ABC durante todo o dia de ontem. O primeiro, do tipo cegonha, tombou de manhã no canteiro central da Rodovia Anchieta, na altura do km 18, em São Bernardo. O acidente ocorreu por volta das 7h15. O veículo transportava oito automóveis.

De acordo com funcionários da transportadora Brazul, proprietária do caminhão, o motorista Ari Silva Júnior, 31 anos, saiu de São Caetano para levar os carros até um pátio localizado em São Bernardo. Ainda conforme os colegas, Silva teria sido fechado por um automóvel que estava ziguezagueando na pista e, assim, perdeu o controle da direção.

As imagens gravadas pelas câmeras de segurança da concessionária Ecovias serão utilizadas para confirmar o que provocou o acidente.

Silva Júnior, que trabalha na empresa há três anos, sofreu apenas ferimentos leves. Mesmo assim, foi socorrido e encaminhado ao Pronto-Socorro Central de São Bernardo para receber atendimento.

A Prefeitura informou no fim da tarde que Silva Júnior chegou ao hospital consciente, sem dor e com algumas escoriações no rosto. Foi realizado raio X, tomografia e atendimento com ortopedista, que não constatou nenhuma fratura em decorrência do acidente. O caminhoneiro foi liberado do hospital ainda no período da manhã.

SANTO ANDRÉ

Por volta das 18h30, uma carreta tombou ao fazer conversão à direita da Avenida Dom Pedro II para a Rua Maria Ortiz, no bairro Campestre. O veículo ficou inclinado, mas não chegou a cair sobre a calçada. Apesar do susto, ninguém se feriu.

O DST (Departamento de Segurança de Trânsito) de Santo André bloqueou uma faixa de rolamento no sentido São Caetano. No início da noite, a via apresentava lentidão desde a Rua Porto Carrero, mas sem pontos de parada.

O motorista do caminhão, Valdomiro Pereira Guedes, 56, vinha de Naviraí, no Mato Grosso do Sul, com o veículo carregado com 28 toneladas de carne bovina. A carga seria entregue em supermercado a poucos metros do local do acidente.

Guedes afirma que, ao convergir à direita, não conseguiu fazer a curva aberta porque um carro estava estacionado na esquina, em local proibido. "Acabei fechando mais para não bater e tombei", relata. Ainda não foi calculado o prejuízo com o conserto do veículo. Ele afirma ter sido orientado por um chapa a virar na rua estreita.

Segundo o caminhoneiro, que diz estar na profissão há 30 anos, esta foi a primeira vez em que ele se envolveu em uma ocorrência do tipo.