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Santo André inicia programa de saneamento para 20 mil famílias

Iniciativa vai beneficiar cerca de 80 mil moradores em 50 núcleos; investimento será de R$ 15 milhões

Yasmin Assagra
Do Diário do Grande ABC
29/01/2020 | 17:21
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Denis Maciel/ DGABC


A Prefeitura de Santo André lançou, na tarde desta quarta-feira (29), e em parceria com a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) o programa Água Legal que levará saneamento básico a 80 mil moradores - que corresponde a 20 mil famílias - de 50 núcleos informais em todo município. A ação teve início nesta semana, na comunidade Bougival, no bairro Vila Tibiriçá e tem previsão de término até dezembro deste ano. Ao todo, os serviços estão estimados em R$ 15 milhões. 

O programa, que iniciou em 2016 pela Companhia, visa regularizar as ligações de água em áreas de alta vulnerabilidade social, pois, no geral, os moradores são abastecidos de modo precário por tubulações improvisadas e sujeitas à contaminação. "Muitas vezes, essas ligações causam ainda mais transtornos aos moradores por conta dos vazamentos que podem ocorrer", destaca o superintendente da unidade Centro da Sabesp, Roberval Tavares de Souza. 

De imediato, no núcleo Bougival, o programa beneficiará cerca de 133 famílias, de acordo com o levantamento inicial da Companhia, administração municipal e moradores de toda região. "Vamos executar em média de 300 metros de rede de água nova e instalar em todas as ligações nossa caixa medidora", detalha Tavares. 

Além da implantação da rede de abastecimento, o trabalho também inclui o cadastro de moradores na tarifa social, de acordo com os critérios do benefício e negociação de eventuais débitos de ligações já existentes. "Além da saúde e qualidade de vida para a população, vamos oferecer dignidade aos moradores. O munícipe consegue fazer compras ou realizar um crediário com a tarifa", declara o prefeito da cidade, Paulo Serra (PSDB). 

O chefe do Executivo ressalta também que após as intervenções nos locais da Sabesp, a administração realiza os demais trabalhos. "Na sequência, investimos no asfalto que precisou ser quebrado e iluminação da área. Com isso, acaba esse trabalho de improviso nas ligações e os moradores também podem cobrar qualidade", finaliza o prefeiro. A tarifa social cobrada aos núcleos será em média de R$ 15. 

A auxiliar de limpeza, Maria Cristiane Henrique de Silva, de 28 anos, aprova a iniciativa já esperada pelos moradores. "Já tivemos problemas com vazamentos e canos estourados, então, acredito que será muito bom para toda comunidade. Além disso, as pessoas acabam dando mais valor, já que sairá uma quantia do nosso bolso", comenta a munícipe. 




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