Comandante geral da Polícia Militar no Grande ABC, Cláudio Rissoto, comentou a acusação da família Ribeiro de Moura. O coronel garantiu que todas as denúncias já estão sendo investigadas pela PM, Polícia Civil e Corregedoria sem qualquer corporativismo. "Se for constatado envolvimento de policial, vamos punir." Confira os principais pontos da entrevista:
DIÁRIO: Como a Polícia Militar ficou sabendo da morte de Leandro Ribeiro de Moura?
CLÁUDIO RISSOTO: Por meio da nossa central 190. Recebemos uma chamada às 18h40 daquele dia e logo mandamos uma viatura, acompanhada de outro carro da Força Tática. Os policiais fizeram o socorro, por isso, levaram o rapaz ao hospital. Não podemos constatar a morte de uma pessoa baleada, só os médicos.
DIÁRIO: O senhor tem dados sobre a perícia, sabe se a cena do crime foi preservada?
RISSOTO: Após a saída das primeiras viaturas com Leandro, outro carro foi enviado para preservar o local. Temos os números das viaturas. O papel da Polícia Militar foi feito, o que temos de investigar agora é se houve participação de policial ou não. Assim que recebemos a denúncia, pela corregedoria, abrimos um inquérito. Todas as testemunhas serão ouvidas. Os militares apontados também.
DIÁRIO: Como estão as investigações? Há sinais de participação de militares? Qual o prazo para a conclusão?
RISSOTO: Até agora não se pode dizer se há ou não participação de policiais porque não temos uma definição sobre a autoria. Começamos a apurar em 10 de setembro. Temos dois meses, pelo menos, para a conclusão. O que garanto é que não vai ter corporativismo. Como comandante, não quero homens que possam agir dessa forma.
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