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Golpes ‘manjados’ ainda fazem vítimas
Bruno Ribeiro
Do Diário do Grande ABC
07/10/2007 | 07:00
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Mesmo com toda a informação disponível hoje, as pessoas ainda caem em golpes criados na época de seus avós. São atrativas propostas de lucro fácil que levam as vítimas a perderem suas economias.

Pelo menos uma ocorrência de estelionato é registrada por dia nas principais delegacias da região. “O pessoal cai nas mesmas conversas de sempre. E os criminosos são muito criativos para renovar os golpes”, explica o delegado-titular do 3º DP de São Bernardo, Paul Henry Verduraz.

Embora haja muitas pessoas que caíram nos contos do vigário, hoje o trabalho dos golpistas está facilitado com a internet. “A maioria dos registros feitos aqui envolve saques indevidos nas contas correntes das vítimas”, explica o delegado-titular do 1º DP de Santo André, Edson Gianuzzi.

INTERNET

Os policiais afirmam que os meios eletrônicos facilitaram a vida dos golpistas. Não é mais preciso convencer a vítima a realizar um negócio comercial. Basta fazer com que ela se descuide e permita que sua senha seja roubada.

A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) informa que os bancos investem, anualmente, R$ 1,2 bilhão em formas de combater as fraudes eletrônicas. As receitas vão para áreas de segurança da tecnologia.

Além disso, é rotina das empresas alertarem os clientes para que evitem transações eletrônicas em lan houses. É prudente até evitar de mandar currículos (que contenham RG e CPF) através de computadores públicos.

FALHAS

Mas tudo isso nem sempre adianta. A advogada Iraci de Carvalho Seribeli, 41 anos, de Santo André, perdeu R$ 2.100 na semana passada. “Fiz um saque na segunda-feira no Centro. Na sexta, fui olhar a minha conta e havia diversos saques que eu não tinha feito”, relata.

A advogada fez boletim de ocorrência e o banco ressarciu o dinheiro roubado. Mesmo com o banco rastreando os saques (foram feitos em Diadema e na Capital), a vítima não tem idéia de como conseguiram a senha dela.



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