A rebelião começou por volta de meia-noite e meia, depois que policiais encontraram um túnel em uma das celas. Um grupo de presos estourou cadeados, derrubou parte das grades e rendeu o carcereiro com um objeto que simulava uma pistola.
Os detentos reivindicavam melhoria na assistência médica e transferência de presos, já que a capacidade máxima do cadeião é de 98 pessoas. O refém foi libertado por volta das 10h, após as negociações entre os rebelados, a juíza corregedora Flávia Beatriz Gonçalez e o diretor do presídio, Itamar Martins.
De acordo com a juíza, não haverá transferências enquanto não forem avaliados os casos de presos com direito ao regime semi-aberto. “O problema é que o processo é demorado. Precisamos de dois a três meses para analisar o benefício”, explicou.
Martins se comprometeu a fazer uma lista de presos doentes e daqueles que foram baleados antes de serem detidos, para que eles tenham tratamento especializado.
As visitas desta semana — terça e quinta-feiras — estão mantidas a pedido dos presos.
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