Os números mostram que o tropeço e a ausência do meia não são mera coincidência: o aproveitamento do time tricolor com e sem Kaká são diametralmente opostos. O jogador esteve em campo em 10 oportunidades - foram oito vitórias, um empate e apenas uma derrota, justamente em sua reestreia (2 a 1 para o Goiás), um aproveitamento de quase 84%. Sem ele, o São Paulo conquistou 26% dos pontos - três derrotas em cinco jogos, além de um empate e uma única vitória.
Antes do jogo contra o Coritiba, a principal dúvida era como o time se comportaria sem o astro, apontado como responsável direto pela arrancada do time no Campeonato Brasileiro. Apesar do próprio Kaká minimizar a sua importância, os jogadores admitem que ele é um dos que mais cobram os companheiros e ajuda a motivar a equipe para manter o ritmo intenso.
ESQUEMA TÁTICO - "Um time não pode depender de um jogador. Sei da minha responsabilidade, mas um grupo não pode depender de um jogador, seja eu, o Rogério (Ceni), que não jogou também, ou o (Alexandre) Pato, que não joga domingo. Time tem que ter uma maneira definida de jogar, com esquema tático. O São Paulo tem que ser maior que essas ausências e é isso que estamos tentando fazer aqui, que esse grupo seja mais forte", disse Kaká em entrevista coletiva.
O meia estará de volta contra o Corinthians, neste domingo, no estádio Itaquerão, mas mais uma vez o quarteto ofensivo será desfeito já que Alexandre Pato não pode enfrentar o rival alvinegro por questões de contrato. É uma chance de ouro para o São Paulo mostrar que não depende apenas dos seus craques para vencer.
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