Apesar de alguns percalços, os torcedores estão conseguindo assistir às partidas. O caos temido não sobreveio. Em um primeiro balanço nas cidades-sede, o resultado é surpreendente: nos pontos em que se temiam mais problemas, como os aeroportos, o transporte e a Segurança pública, as coisas estão indo relativamente bem.
Por outro lado, surgiram problemas não imaginados, como a falta de comida nos estádios e as invasões de perímetro por torcedores sem ingresso, atropelando padrões de segurança impostos pela Fifa e seguidos internacionalmente.

O funcionamento dos aeroportos, um dos principais motivos de preocupação, poderia ser muito melhor, mas os problemas estruturais não chegam a comprometer o evento. Com as viagens de negócios em São Paulo suspensas durante a Copa, as filas em Cumbica e Congonhas não estão acima do normal. Do dia 11, véspera do início do Mundial, até o dia 16, os voos atrasados representaram 4,1% e os cancelamentos, 8,2% – bem abaixo do limite estabelecido pelas autoridades brasileiras, que é de 15%.

Sobre a Mobilidade, outro constante problema, o transporte público, em geral não tem comprometido o deslocamento dos torcedores – embora a situação varie de cidade para cidade.(do Estadão Conteúdo)