Moradores do Parque Oratório, em Santo André, bem como pais e estudantes da Emeief (Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental) Professor Darcy Ribeiro e da EE José Henrique de Paula e Silva, localizadas uma ao lado da outra, temem pela queda de muro que separa as unidades e, com isso, problemas aos estudantes.

A parede em questão apresenta inúmeras rachaduras e, inclusive algumas fendas, problemas que levaram a Defesa Civil de Santo André a isolar parte da área, há cerca de 15 dias, pelo lado da escola municipal.

Profissional da área da Saúde, Sonia Regina Lázaro, 62 anos, diz que os dois netos estudam na Emeief. “Quando chega o período de chuva a gente fica preocupada. Vai precisar cair em cima de alguém para virem consertar?”, questiona.

O analista de planejamento e controle de produção Marcos Vinicius de Oliveira, 35, que mora em frente às escolas, defende que o reparo do muro corresponde à prevenção de acidente. “Colocaram uma fita isolando a parte de lá, mas e a parte de cá (da escola estadual)? A manutenção preventiva é melhor do que esperar uma desgraça”, afirma.

Professora aposentada, Idalina Peres, 69, ficou impressionou com a gravidade do problema. “Fico aqui de plantão e falo para não passarem perto do muro. Esse quarteirão é abandonado. Deveriam fazer algo por quem mora aqui”, diz.

A secretaria de Educação de Santo André informou que já realizou o isolamento da área próxima ao muro da Emeief Darcy Ribeiro, conforme recomendado pela Secretaria de Educação do Estado, após vistoria no local. A vistoria constatou que as rachaduras no muro estão sendo provocadas pelas raízes das árvores que ficam na escola estadual, portanto, a solução do problema seria de responsabilidade do Estado.

A Diretoria Regional de Ensino de Santo André informou que a reconstrução do muro se encontra em fase orçamentária para que seja iniciada, o que deve ocorrer num período de 60 dias.