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Sargento acusado de chacina é transferido a hospital da PM
Luciano Cavenagui
Do Diário do Grande ABC
13/07/2005 | 08:06
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O sargento Ricardo Silva dos Santos, 40 anos, acusado de matar com 13 tiros mãe e dois filhos no dia 4 no Jardim Portinari, em Diadema, foi transferido terça-feira para o Hospital da Polícia Militar, localizado na zona Norte de São Paulo. Santos estava internado desde a última quinta-feira no Hospital São José, em São Vicente, na Baixada Santista.

Ao contrário do que havia informado segunda-feira a assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde de São Vicente, o sargento, segunda-feira, não corria mais risco de morte por causa de uma infecção generalizada (septicemia). Ele estaria se alimentando bem, de acordo com a secretaria.

Segundo retificou terça-feira a assessoria de imprensa, o risco de morte havia quando o sargento deu entrada no hospital, apresentando crise gástrica. Desde então, houve melhora no quadro clínico. De acordo com a assessoria, houve um "equívoco por conta de um problema de comunicação".

Segundo o Setor de Comunicação Social do comando da Polícia Militar, Santos saiu do Hospital São José às 14h de terça-feira e permanecerá internado no Hospital da Polícia Militar. No entanto, não há previsão para alta médica.

Quando não necessitar mais de cuidados médicos, o sargento será levado até o presídio Romão Gomes, destinado apenas a policiais militares. Santos tem prisão temporária de 30 dias decretada pela juíza da Vara do Júri e das Execuções Criminais de Diadema, Cláudia Maria Carbonari de Faria.

Outros seis policiais, também com prisão temporária decretada e que já estão no Romão Gomes, são o soldado Sebastião Faria Pinto, 31 anos, que acionou os colegas após brigar com uma das vítimas, Edson Arão Prudêncio, 31, e Renato Pereira dos Santos, 24, que estavam na mesma viatura que o sargento, além de Janderson Páscoa Neves, Valmir Rogério de Andrade e Daniel Quintino de Oliveira Filho, que usaram motos para chegar ao local no dia da chacina.

No dia 4, foram mortos com um revólver calibre 38 e uma pistola .40 a faxineira Tereza Rodrigues Faria, 50 anos, e seus dois filhos, o estudante Fábio Rodrigues Francisco, 15, e o desempregado Eduardo Rodrigues Francisco, 24. Outro filho da faxineira, o pedreiro Alexandre Venâncio Faria, 29 anos, foi baleado no braço e a bala atingiu o pulmão. Ele teve alta terça-feira do Hospital Municipal de Diadema, onde permanecia internado desde o dia 4. O marido de Tereza e padrasto dos rapazes, o porteiro desempregado José Sidônio da Silva, 54 anos, foi atingido no pé por estilhaços de bala.




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