Segundo o advogado Ariel Castro Alves, coordenador da criança e do adolescente da OAB de São Bernardo, a construção das unidades é necessária porque há 400 jovens da região em unidades corretivas espalhadas pelo Estado. "Eles são levados para unidades da Capital, de Franco da Rocha e do interior e acabam tendo um índice de reincidência maior por estarem longe de seus parentes", afirmou Alves.
O Grande ABC necessitaria de pelo menos quatro centros de reeducação, segundo o advogado, um a mais que o previsto. Os moldes desses centros seriam bem diferentes dos adotados em vários locais do Estado, superlotados e sem nenhuma separação entre os internos. "O modelo adequado seria o de unidades de no máximo 40 pessoas, separadas por idade, pela gravidade do crime que cometeram e compleição física", explica Castro Alves.
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