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Série 'C.S.I.' tem episódio em mangá
Luis Felipe Soares
Diário do Grande ABC
29/03/2010 | 07:02
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Divulgação


A série televisa C.S.I. - Crime Scene Investigation é a mais popular do gênero policial. Semanalmente, novos episódios são apresentados mostrando a equipe especial de agentes tentando desvendar os mais complicados crimes. A atração é tão bem recebida pelo público que fez com que duas sucursais do seriado fossem abertas nas cidades de Nova York e em Miami. Seu universo agora é expandido além da televisão e invade o mundo das histórias em quadrinhos, ou melhor, o mundo dos mangás com o lançamento de CSI: Investigação Criminal - Estágio de Risco (NewPOP Editora, R$ 14, 160 páginas).

A publicação conta a história de um grupo de estagiários que acaba de passar por disputado processo de seleção do programa da polícia de Las Vegas para trabalhar como aprendizes dos representantes da divisão de investigação criminal. O foco do enredo gira em torno de Kiyomi, garota pobre que batalha muito para estar entre os cinco jovens que farão parte do projeto. O trabalho fará com que forme equipe com Damian, Christof, Kirin e Gregory.

Em meio a apresentação do local de trabalho do grupo e das aulas que tem junto a peritos como o Dr. Robbins, chefe dos médicos, e o detetive Gil Grissom, líder da unidade, é mostrado como eles lidam com sua nova vida. Alguns demonstram não ter estômago forte o bastante ao entrar em contato pela primeira vez com um cadáver, enquanto outros são fascinados pelos avançados aparelhos tecnológicos utilizados na resolução dos crimes.

O quinteto tem como primeira missão investigar o assassinato da jovem Greta Yates, que estava no primeiro ano do ensino médio e estudava no colégio Las Vegas, assim como todos os estagiários. O fato faz com que Kiyomi se sinta na responsabilidade de ajudara descobrir quem é o assassino, sendo que o crime poderia ter ocorrido com algum conhecido ou, até mesmo, com ela, além de ela se identificar com a vítima.

O grupo mostrará que não é de meros novatos em relação à investigação forense, estilo adotado pela unidade criminal que mistura ciência e leis e que analisa as inconsistências do comportamento humano.

Eles furtam arquivos importantes, invadem salas de autópsia e observam detalhes que nem mesmo os verdadeiros CSIs conseguiram enxergar. As pistas os levam a conclusão de que alguém que tenha conhecimento sobre o método de investigação forense é o assassino.

A HQ de origem norte-americana tem roteiro escrito por Sekou Hamilton e os desenhos ficam a cargo de Steve Cummings. A dupla aposta no tradicional estilo japonês devido a sua popularidade entre os leitores, mas todo o trabalho não justifica a escolha.

A protagonista Kiyomi poderia muito bem ter um nome ocidental. Entretanto, parece que a opção pelo projeto em mangá os obrigou a lhe dar uma identidade japonesa.

As páginas em preto e branco chegam a atrapalhar em alguns momentos, como quando estão na cena do crime e fica difícil identificar o que é sangue e o que é sombra. Destaque para o fato da presença de versões em quadrinhos de personagens conhecidos da série.

Apesar de tudo, o enredo segue um pouco a linha do seriado televisivo e ajuda os leitores que não conhecem C.S.I. a terem uma leve noção do que se trata a atração.

Claro que o caso é bem mais simples dos que os que são apresentados geralmente, porém nada que não seja de se esperar em uma história em quadrinhos para o público infantojuvenil.




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