Única das cidades do Grande ABC reconhecida como estância turística, Ribeirão Pires aposta nos esportes radicais. Trilhas, rapel, arborismo e tirolesa têm endereço certo: Parque Pérola da Serra. Recém-inaugurado, o espaço “traz na lembrança do visitante cenas do filme Indiana Jones”, segundo o presidente da Emplasa (Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano), Marcos Campagnone.
A passarela para ligar as partes alta e baixa do parque tem 9 m de altura.
Outro ponto que aparece no roteiro de aventura apontado pela Emplasa é a trilha Elefante, onde é praticado mountain bike e rapel.
O tapete da festa de Corpus Christi e a procissão, para Campagnone, são outros fortes potenciais turísticos de Ribeirão Pires. Neste ano, a festa reuniu mais de 5 mil adeptos. Os tradicionais tapetes são inteiramente artesanais, feitos com serragem e outros materiais que a população junta durante todo o ano.
Outra manifestação da cultura religiosa e popular de Ribeirão que pode despertar a curiosidade de turistas, segundo o estudo da Emplasa, é Festa de Nossa Senhora do Pilar, realizada em 1º de maio. “Acontece em um feriado, o que favorece ser incluída em um roteiro religioso de viagem.” Para Campagnone, as apresentações de cangada que acontecem na festa aparecem como chamariz para o turismo. A igreja do Pilar data do século XVIII.
Rio Grande – Escondida onde parece que a cidade chega ao fim, a muralha de pedra ou pedreira, em Rio Grande da Serra, é cenário constante da prática de rapel, tirolesa e paint-ball. No caminho, metros antes da pedreira, uma parada diante da escadaria que leva à igreja Nossa Senhora das Graças completa o passeio. Construída em 1948, a igreja só é aberta aos domingos para a celebração da missa. Durante a semana fica sob os cuidados de moradores das redondezas.
Segundo eles, mesmo que em pouca intensidade, a construção recebe visitas de pessoas de fora de Rio Grande. O encantamento se divide entre os 104 degraus da longa escadaria e a beleza interna da igreja.
O roteiro inclui ainda as ruínas da pequenina capela de Santa Cruz. Construída em 1611, a igrejinha servia de abrigo para os tropeiros que faziam o trajeto entre o litoral e o interior de São Paulo. A capela registra assim, parte da história dos primeiros moradores do Grande ABC.
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