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Grande ABC tem desde turismo de aventura a religioso
Luciana Sereno
Do Diário do Grande ABC
20/06/2004 | 18:45
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Entre os pontos com potencial turístico identificados no Grande ABC pela Emplasa (Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano) estão endereços que podem ser incluídos em roteiros religiosos e de aventura em Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, os dois menores municípios da região. O estudo, encomendado pelo Consórcio Intermunicipal do ABC e pelo governo do Estado, identificou uma série de locais nas sete cidades do Grande ABC, locais que estão sendo mostrados pelo Diário desde este domingo, quando foram contemplados endereços de Diadema e São Caetano. Locais com potencial turístico dos outros municípios apontados pelo estudo serão abordados no decorrer desta semana.

Única das cidades do Grande ABC reconhecida como estância turística, Ribeirão Pires aposta nos esportes radicais. Trilhas, rapel, arborismo e tirolesa têm endereço certo: Parque Pérola da Serra. Recém-inaugurado, o espaço “traz na lembrança do visitante cenas do filme Indiana Jones”, segundo o presidente da Emplasa (Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano), Marcos Campagnone.

A passarela para ligar as partes alta e baixa do parque tem 9 m de altura.

Outro ponto que aparece no roteiro de aventura apontado pela Emplasa é a trilha Elefante, onde é praticado mountain bike e rapel.

O tapete da festa de Corpus Christi e a procissão, para Campagnone, são outros fortes potenciais turísticos de Ribeirão Pires. Neste ano, a festa reuniu mais de 5 mil adeptos. Os tradicionais tapetes são inteiramente artesanais, feitos com serragem e outros materiais que a população junta durante todo o ano.

Outra manifestação da cultura religiosa e popular de Ribeirão que pode despertar a curiosidade de turistas, segundo o estudo da Emplasa, é Festa de Nossa Senhora do Pilar, realizada em 1º de maio. “Acontece em um feriado, o que favorece ser incluída em um roteiro religioso de viagem.” Para Campagnone, as apresentações de cangada que acontecem na festa aparecem como chamariz para o turismo. A igreja do Pilar data do século XVIII.

Rio Grande – Escondida onde parece que a cidade chega ao fim, a muralha de pedra ou pedreira, em Rio Grande da Serra, é cenário constante da prática de rapel, tirolesa e paint-ball. No caminho, metros antes da pedreira, uma parada diante da escadaria que leva à igreja Nossa Senhora das Graças completa o passeio. Construída em 1948, a igreja só é aberta aos domingos para a celebração da missa. Durante a semana fica sob os cuidados de moradores das redondezas.

Segundo eles, mesmo que em pouca intensidade, a construção recebe visitas de pessoas de fora de Rio Grande. O encantamento se divide entre os 104 degraus da longa escadaria e a beleza interna da igreja.

O roteiro inclui ainda as ruínas da pequenina capela de Santa Cruz. Construída em 1611, a igrejinha servia de abrigo para os tropeiros que faziam o trajeto entre o litoral e o interior de São Paulo. A capela registra assim, parte da história dos primeiros moradores do Grande ABC.




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