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Laudo de arroz comprova que tinha bom estado para consumo
Verônica Fraidenraich
Do Diário do Grande ABC
22/10/2005 | 07:39
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O Instituto Adolfo Lutz divulgou laudo que atesta que o arroz da marca Prato Fino, onde foram encontrados carunchos por consumidor, estava em bom estado para consumo. O órgão da Secretaria Estadual da Saúde constatou apenas irregularidades na embalagem dos pacotes. As descrições do alimento tinham dados em desacordo com as exigências das resoluções da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), do Ministério da Saúde. A denúncia de encontro de carunchos no arroz foi publicada pelo Diário em julho passado.

Neuseli Rodrigues, coordenadora da Vigilância Sanitária de São Caetano, afirma que o resultado do laudo não é grave. "O lote que pegamos não tinha caruncho nem bolor. De toda forma, encaminhamos para a Vigilância Sanitária do Rio Grande do Sul, Estado onde fica a Pirahy Alimentos, empresa fabricante do arroz", afirmou.

O órgão estadual gaúcho, por sua vez, encaminhou o laudo para a unidade regional da Vigilância, responsável pelo fiscalização de São Borja, cidade na qual está a sede da fábrica. Segundo Susete Lobo Saar, médica veterinária do setor de alimentos da Vigilância Sanitária daquele Estado, foi solicitada vistoria na fábrica. "Pedimos para verificar as instalações, como é feito o controle integrado das pragas, se tem alvará e se está atualizado. Além de verificar os códigos higiênico-sanitários", explica.

A Pirahy Alimentos informou que está avaliando o conteúdo do documento com sua equipe técnica. Caso seja encontrado algum aspecto em seu produto e/ou embalagem que esteja em desacordo com as normas estabelecidas pela Anvisa, diz que tomará as providências cabíveis. Informou ainda que sempre atuou "norteada pelo rígido cumprimento da legislação e por princípios éticos que visam, acima de tudo, levar à mesa do consumidor um produto saudável e de qualidade superior".

A queixa dos carunchos no arroz foi feita pela professora de pintura Sueli de Fátima Silva Laguna, 50 anos, de São Caetano, que costumava comprar três pacotes de 5 kg por mês do arroz Prato Fino. Ela encontrou os bichinhos no arroz por duas vezes, em abril e junho, e resolveu procurar a Vigilância Sanitária do município. Na época, o fabricante enviou dois pacotes do produto.




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