Projeto implantado na região permite ‘passeio’ virtual por dentro de alguns museus
Se tem uma coisa que ninguém pode reclamar do Grande ABC são as diversas opções para quem aprecia arte. A região é rica neste quesito e tem museus e galerias em todas as cidades à disposição, para quem quiser conhecer, além de acervo para ninguém colocar defeito. No entanto, a correria do dia a dia, às vezes, impede que o público tenha acesso a esses locais, que acabam sendo esquecidos.
Sabendo da importância de divulgar o acervo artístico local e aproximar a população deste universo, o Consórcio Intermunicipal lançou o projeto Museu Virtual. “Hoje há um distanciamento muito grande entre os museus e as pessoas da região, que não conhecem os espaços daqui e suas obras. Fuçando na internet e buscando programas, encontramos a possibilidade de criar o museu virtual”, explica Fabio Palacio, secretário executivo do Consórcio, em conversa com o Diário.
A iniciativa está catalogando as 3.000 principais obras dos acervos das seis cidades consorciadas – Santo André, São Bernardo, São Caetano, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra – para então disponibilizá-las por meio de software de gestão de última geração para população. A tecnologia utiliza óculos de realidade virtual conectados a um aplicativo que fornece as imagens em 3D, dando a impressão de se estar, de fato, dentro dos museus.
A princípio o projeto irá contemplar apenas os alunos das escolas municipais, mas, posteriormente, o aplicativo será lançado para que toda população possa ‘visitar’ os museus e seus acervos. “As obras estão em processo de catalogação e isso é lento. Todo acervo precisa ser fotografado junto às informações importantes sobre cada obra e depois enviado para a ‘nuvem’”, informou Palácio, que prevê ainda que o aplicativo seja lançado no início de 2018.
O Museu Virtual foi desenvolvido por meio da startup Artyou, localizada no Grande ABC. A escolha foi feita por meio de licitação e o contrato com a entidade vale até o fim de 2018, podendo ser prorrogado. O projeto custou cerca de R$ 15 mil. “Os gastos são com os materiais (óculos de realidade virtual, chips, entre outros). A empresa resolveu apostar no case para mostrar sua capacidade de execução”, finaliza.
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