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Mauá e Diadema voltam
a aplicar Coronavac

Cidades receberam lote do imunizante e vão priorizar profissionais da educação, idosos e gestantes

Anderson Fattori
Do Diário do Grande ABC
14/05/2021 | 22:51
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André Henriques/DGABC


Mauá e Diadema, que haviam suspendido a aplicação da primeira dose da Coronavac por falta de doses, vão voltar a vacinar hoje com o imunizante do Instituto Butantan. Assim como as demais cidades do Grande ABC, os municípios receberam ontem lote composto por 4.700 e 4.040 fármacos, respectivamente, e vão priorizar a segunda dose para trabalhadores da educação com 47 anos ou mais, idosos que já haviam recebido a primeira dose e gestantes com comorbidade.

Diferentemente de Diadema, que viu zerar o estoque de Coronavac na terça-feira e aguardava ansiosamente por novo lote para dar sequência à cobertura vacinal de quem já havia recebido a primeira dose, Mauá tinha até quinta-feira pequeno estoque com 720 imunizantes, que estava usando justamente para aplicar o reforço nos moradores.

Como a distribuição da Coronavac passou a ficar comprometida, já que o Butantan paralisou completamente a produção dos imunizantes ontem e aguarda desde quinta-feira o envio de IFA (Insumo Farmacêutico Ativo) pela chinesa Sinovac para fabricar novos fármacos, as cidades devem optar por usar o lote recebido ontem para completar a imunização dos moradores que já receberam pelo menos a primeira dose e os novos grupos serão protegidos com vacinas produzidas pela Fiocruz em parceria com a Universidade de Oxford e o laboratório Astrazeneca.

Atualmente, as cidades do Grande ABC aplicam a primeira dose em pessoas que tenham 50 anos ou mais e sejam portadoras de comorbidades ou com deficiência permanente, além de motoristas e cobradores de ônibus.

GESTANTES
O lote de Coronavac recebido ontem pelos municípios do Grande ABC será usado também para aplicar a primeira dose em gestantes e puérperas com comorbidades que tenham 18 anos ou mais. A imunização deste grupo havia sido interrompida na terça-feira pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), em todo o Brasil, em razão da morte da promotora de Justiça Thaís Possati de Souza, que estava grávida, no Rio de Janeiro.

A promotora havia recebido a primeira dose da vacina de Oxford/Astrazeneca. A investigação quer descobrir se o imunizante contribuiu para a morte da gestante de 35 anos, que faleceu no dia 10, vítima de AVC (Acidente Vascular Cerebral) hemorrágico.

As prefeituras de Santo André, São Bernardo e São Caetano exigem cadastro para todos os públicos em seus sites oficias. Já as demais cidades aplicam os imunizantes em UBSs (Unidades Básicas de Saúde), com exceção de Ribeirão Pires, que montou drive-trhu no Complexo Ayrton Senna. É necessário portar documento com foto, comprovante de residência, além de relatórios médicos tanto para gestantes como para portadores de comorbidades. 




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