De acordo com a reportagem, no momento que acordou da anestesia, Edina percebeu que tinha um corte na região abdominal e perguntou o que era, obtendo com resposta a informação de que parte de seu útero tinha sido operado. A artesã contou que o médico disse que ela estava com um problema muito sério na barriga e, por isso, ele tinha removido uma "aderência". "Aí eu fiquei quieta, o que que eu ia fazer?", contou à emissora.
Segundo a filha da vítima Ana Lúcia Nogueira, o hospital teria trocado o prontuário de Edina com o de outra paciente com nome parecido, chamada Edméia. A família está processando o médico - não encontrado para dar declarações - que realizou a operação e o hospital, que alegou não saber o que causou o erro.
Paralelamente, seguem duas investigações, uma no Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro e outra na 168ª Delegacia de Polícia. O coordenador do Cremerj, José Ângelo Trindade Filho, informou que caso a denúncia seja confirmada, o médico pode ter seu registro cassado.
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