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Beleza é mercado de trabalho promissor
Camila Galvez
Do Diário do Grande ABC
12/09/2011 | 07:30
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O mercado da beleza é um dos que mais crescem no País, com média de 10,5% ao ano. Os tradicionais salões de beleza deixaram de oferecer apenas corte de cabelo e manicure para investir nos mais variados procedimentos estéticos, das tradicionais drenagens linfáticas e limpezas de pele a manthus, que promete combater gordura localizada e celulite, e lifiting, indicado para dar adeus à flacidez do rosto.

Para quem gosta de se cuidar, a figura da esteticista dá credibilidade ao estabelecimento. A profissional não só sabe como fazer o tratamento, como pode fornecer orientações sobre o uso de cosméticos. Ainda é uma carreira majoritariamente feminina, embora também exista a participação masculina.

Magda Martinez de Oliveira, 48 anos, é hoje professora do curso de estética do Senac Santo André. Formada em nutrição, não exerceu a profissão, pois resolveu se dedicar à maternidade. Com as três filhas criadas, a vontade de voltar para o mercado apareceu. "Meu marido perdeu o emprego. Comecei a revender cosméticos e me interessei pelo curso de estética, que fiz aqui mesmo, no Senac."

Antes de concluir o técnico, com duração de um ano e meio, Magda conseguiu emprego. Trabalhou em clínicas e salões e abriu empresa. "Sempre gostei de explicar para as clientes o que estava acontecendo enquanto fazia o tratamento. Elas diziam que eu deveria ser professora." Quando apareceu a oportunidade, ela agarrou com unhas - pintadas - e dentes.

A maioria das alunas consegue emprego durante as aulas. Muitas são jovens empreendedoras, caso de Luane Almeida, 22 anos, que tem clínica no bairro Guapituba, em Mauá. "Com seis meses de curso, comecei a comprar equipamentos e montar meu espaço." Luane investiu em cursos: design de sobrancelha, depilação e massagem com pedras quentes. "A estética muda muito rápido e sempre surge novos tratamentos. A profissional precisa se especializar constantemente", afirmou.

Roseni Josefa de Carvalho Silva, 42, atende as clientes em casa enquanto se dedica ao curso. "Adaptei meus horários aos das clientes, assim elas não precisam ir ao salão." Roseni é de Minas Gerais e trabalhava como cabeleireira há 12 anos. "Resolvi ampliar o leque de possibilidades da minha carreira e já estou começando a colher os frutos", garantiu.

 

Salário inicial na área é de R$ 1.200 

Esteticistas podem fazer procedimentos faciais, corporais e capilares utilizando a manipulação de produtos cosméticos para fins estéticos e terapêuticos. Para quem se interessa pelo mercado, é possível começar com cursos rápidos, um técnico ou graduação, geralmente em cosmetologia - que tem salário inicial de R$ 1.200.

Eveline Sellan, 20 anos, trabalha em uma clínica de estética e cirurgias plásticas. "Faço drenagem linfática pós-operatória, indicada para diminuir o inchaço e retenção de líquido após a colocação de próteses de silicone ou lipoaspiração", contou.

A ideia de Eveline é adquirir experiência para, depois, empreender. "Acho que o mercado está aberto para quem se especializa. Consegui atuar na área clínica mesmo antes de me formar."

Márcia Hakue, 26, atua como consultora de vendas em uma loja de cosméticos. "Faço a orientação da cliente que utiliza o produto em casa. Explico como higienizar a pele e fazer o tratamento, entre outros." Márcia sempre gostou da área de Saúde. Chegou a pensar em farmácia ou medicina, mas agora só quer se especializar em estética. "Assim que terminar o curso técnico vou fazer graduação. O mercado está aquecido e dá muitas chances de crescer profissionalmente."




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