O atual modelo esportivo da Prefeitura de São Bernardo funciona de uma forma bem coordenada em todos os níveis. Lá, ninguém embola o meio-de-campo do ágil esquema liderado pelo secretário José Fiorizi Piovesana. No entanto, se é para tocar a bola direitinho, o chefe sabe como acionar os capitães... Ou melhor, os diretores das respectivas áreas. Tudo é organizado em cima de um projeto que se desmembra em dois universos - comunitário e competitivo.

A diretora Roseli Maria Aronchi é, literalmente, a dona do pedaço no Departamento para Educação e Fomento, um setor que oferece a indispensável retaguarda aos técnicos das 28 escolinhas de futebol componentes do núcleo. "Faltou só um pouquinho para que pudéssemos chegar à ponta da classificação geral dos Jogos Regionais (disputados na Praia Grande)", lembra Roseli, ao se referir ao terceiro lugar de São Bernardo, ao segundo reservado a Santos e à liderança de São Caetano. Ela assume o envolvimento de quem leva os desafios ao pé da letra.

No entanto, o secretário de Esportes Fiorizi, ligado no indiscutível crescimento do esporte de São Bernardo, considera inaceitável a idéia de que São Caetano seja um ponto de referência a ser alcançado num futuro não muito distante. "É pensar pequeno imaginar que vamos executar um planejamento esportivo para superar São Caetano. Eles desenvolvem um bom trabalho, é verdade, mas o nosso alvo projeta muito mais do que simplesmente ganhar os Jogos Regionais ou Jogos Abertos do Interior", garante.

Fiorizi aposta na experiência do diretor de esportes competitivos, Paulo Roberto Macagnani, que contabiliza os melhores resultados possíveis no setor em que atua. Os dois lados, porém - inclusive o comunitário - merecem cuidados iguais. Basta ver o que aconteceu na Meia Maratona que reuniu milhares de participantes. Ou conferir a maquete do futuro Centro de Handebol, que será construído em São Bernardo. Ou ainda conhecer o Viva Vôlei ou a natação para deficientes.

Uma das prioridades é o Projeto Navega São Paulo, do governo estadual, já em andamento na Billings e voltado ao aprendizado de competições de velas. Outro é destinado à Terceira Idade (ginástica), que Roseli Maria toca assiduamente. Quem quiser também pode visitar as inúmeras escolinhas, especialmente as de futebol (coordenada pelo técnico Carlos Contim e Ezequiel Dias da Silva) no ginásio Baetinha ou no tradicional estádio Baetão, ambos no bairro de Baeta Neves. Dê um passeio e veja que uma boa imagem vale mais do que mil palavras.