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Organização projeta próxima São Silvestre com 23 mil corredores

Evento reuniu mais de 20 mil atletas no último dia de 2009
e manteve supremacia queniana nas duas provas

Marta Teixeira
Com Agências
02/01/2010 | 07:00
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Depois de bater recorde de participantes, levando 21 mil corredores à avenida Paulista para a 85ª Corrida Internacional de São Silvestre, no último dia de 2009, os organizadores da prova querem crescer ainda mais neste ano, "Acho que foi uma das melhores corridas que organizamos, com elenco excepcional. E esperamos que em 2010 possamos ter, pelo menos, 23 mil participantes", afirmou Júlio Deodoro, responsável pela organização da corrida.

Para viabilizar o projeto, a organização planeja usar os dois sentidos da avenida. "Se ocuparmos as duas faixas, podemos chegar a ter até 30 mil pessoas", calcula Deodoro, que descarta uma mudança de percurso em curto prazo. "Vamos largar na Paulista e, se depois tivermos 40 mil corredores, aí vamos ter de pensar em outro lugar."

Última competição esportiva do ano, a São Silvestre é a mais tradicional corrida de rua da América Latina e, até 1989, foi realizada na virada do ano.

Na última quinta-feira, os quenianos James Kwambai e Pasalia Chepkorir mantiveram a supremacia africana, vencendo as provas masculina e feminina, respectivamente, com os tempos de 44min40 e 52min30.

Este foi o segundo título consecutivo de Kwambai e desde 2006 o Brasil não vence a disputa.

Os melhores desempenhos entre os brasileiros foram os de Clodoaldo Gomes da Silva, oitavo colocado com 46min40, nos 15 quilômetros de prova, e Marily dos Santos, terceira colocada, com 53min35.

Brasileiros defendem presença africana

Mesmo amargando a freguesia de quatro anos para os africanos, a elite brasileira das corridas de rua defende a participação dos estrangeiros na São Silvestre.

Brasileira melhor posicionada na prova em 2009, a alagoana Marily dos Santos aprova a concorrência com os atletas internacionais.

"O que temos de fazer aqui é treinar muito para alcançá-los, disputar com eles. Eles são fortes, mas não imbatíveis. Dá para superar", afirmou a terceira colocada, que dançou ao cruzar a linha de chegada.

"Treinei para dar trabalho para as quenianas e alcancei meu objetivo. Mostrei que, com bom treinamento, podemos correr de igual para igual com as africanas", completou a atleta, que mora e treina na Bahia. (Do Diário do Grande ABC)




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