Argentino foi condenado a dois anos de prisão; Ministério da Justiça decidiu extraditá-lo
O Ministério da Justiça determinou a expulsão de um argentino que furtou joias avaliadas em R$ 100 mil em uma casa de São Bernardo. A decisão de expulsá-lo foi publicada no DOU (Diário Oficial da União) do último dia 25.
De acordo com a ação criminal que tramitou no Fórum de São Bernardo, Joan Alejandro Troncoso Zapata entrou em uma casa do bairro Novo Petrópolis, em julho do ano passado, e colocou em uma mochila 400 joias e bijuterias, 250 colares, 120 pulseiras, 200 pares de brincos, 50 relógios e cinco canetas.
A ação criminosa contou com a participação de outro ladrão, que não foi identificado até hoje. Ele é venezuelano. Soldados da Polícia Militar, no entanto, foram ao local depois de denúncia e conseguiram prender o argentino. O comparsa fugiu.
CONDENADO
Em outubro do ano passado, a juíza da 2ª Vara Criminal de São Bernardo, Fernanda Alves da Rocha Branco de Oliva Politi, condenou Zapata a dois anos de prisão e pagamento de 10 dias-multa.
Em depoimento, o argentino afirmou que sua situação no Brasil era irregular, que vivia nas ruas e já havia sido preso por participar de um furto em Santa Catarina. Ele foi solto no Sul do Brasil depois de passar por audiência de custódia.
O condenado afirmou ainda que decidiu furtar a casa no Grande ABC porque precisava se sustentar no Brasil. Ele afirmou ainda ser usuário de drogas.
“A prova colhida é segura, coerente e uníssona, indicando o desfecho condenatório, uma vez que o acusado foi preso em flagrante delito, junto com seu comparsa que conseguiu fugir, ainda no interior da residência da vítima, após dispensarem a mochila com os bens que pretendiam subtrair, o que foi confirmado pelo depoimento da testemunha policial ouvida em juízo”, citou a magistrada em trecho da sentença.
Pela legislação brasileira, qualquer estrangeiro pode ser expulso caso seja condenado criminalmente e tenha cumprido a pena, como no caso do argentino Zapata. Com a expulsão, ele fica proibido de entrar em território brasileiro pelo prazo de quatro anos.
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