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Conheça a síndrome do bolso furado
Do Diário do Grande ABC
22/05/2016 | 11:10
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As contas vão chegando; o dinheiro, sumindo; e o desespero, batendo. Com o orçamento que não fecha, logo se faz uma pergunta: para onde foi o meu dinheiro? Essa é a questão que muitos brasileiros fazem a si mesmos, todos os meses. Caso essa seja realidade presente na sua vida há muito tempo, você pode estar sofrendo da ‘síndrome do bolso furado’, que se dá quando o orçamento nunca bate e a sensação é de inconformismo por não sobrar dinheiro para nada.

As causas para chegar até esse estado podem ser facilmente listadas: gastos mensais não elencados, dispêndios extras ou até mesmo supérfluos, que não são colocados na ponta do lápis na hora do planejamento, isso quando ele existe. As despesas extras acabam somando valores expressivos durante todo o ano sem que percebamos. Na compra de um carro, por exemplo, é muito comum as pessoas fazerem contas com base apenas nas parcelas e no seguro, e se esquecerem de impostos, combustível, lavagem, estacionamento, revisão, mecânico, entre outros. Certamente, esses compromissos inadiáveis são responsáveis por quase meio carro zero-quilômetro a cada ano. 

Outra paixão do brasileiro, os animais de estimação também devem ter os gastos inseridos no orçamento. Alimentação, banho e atendimento veterinário estão cada vez mais caros e, embora sejam rotineiros, quase nunca entram nas contas mensais. Outro vilão da saúde financeira, sobretudo das mulheres, são os cuidados pessoais, como cabeleireiros, manicures e cosméticos. Mas não são só carros, animais de estimação e cuidados com a beleza que ‘desviam’ boa parte de nossos rendimentos mensais. Hábitos como o cafezinho, o salgado ou mesmo a cervejinha do happy hour são menosprezados nas finanças pessoais, mas estão entre os principais gastos não controlados.

Para que não haja susto no fim do mês, é importante que se liste todas as despesas, desde o lanchinho da tarde até o conserto do carro. Fazer anotações semanalmente é boa alternativa para ser ter relatório completo, que permite a mensuração do que poderia ter sido poupado e do que será corrigido nos próximos meses. 

Esses pequenos gastos podem sair do controle e ser tão representativos quando uma prestação. Por isso, saber para onde cada parte do dinheiro vai é muito importante para a saúde financeira de qualquer pessoa. Evitar gastos supérfluos pode ser o ponto principal para a conquista de um sonho ou mesmo para que não se fique endividado. Por isso, fique atento, mantenha os gastos sob controle, não exagere nas despesas extras e livre-se da síndrome do bolso furado!

Dora Ramos é educadora financeira e diretora da Fharos Contabilidade & Gestão Empresarial.

Palavra do leitor

Má gestão 

 Os vereadores de São Bernardo votaram projeto de terceirização da dívida ativa sem informações básicas. Eles não sabem nem o valor da negociação e a empresa que será contratada. É uma vergonha. Não levam em consideração a má administração do Executivo e ainda colaboram com descaso e desrespeito à cidade. Observo ainda o silêncio dos deputados tidos como opositores, concorrentes ao Paço nas eleições de outubro. Além de termos cidade endividada e com obras paradas, causando verdadeiro transtorno, temos que conviver com os absurdos de prédios inaugurados pela metade. Vejo a Saúde na UTI e verdadeira tragédia na Educação, nem uniforme foi distribuído. Enfim, ver o Legislativo sendo conivente com tudo isso é demais. Na próxima eleição temos de fazer verdadeira varredura na Câmara e ficar bem atentos nos candidatos a prefeito. Chega de omissão!

Luizinho Fernandes

 São Bernardo

Medicação

 Estou indignada com o descaso do Hospital Mário Covas, em Santo André! Faz cinco meses que não consigo pegar na farmácia de alto custo a medicação Timolol – solução oftálmica em nome de Dorothy W. Braghetto –, que é de uso contínuo. Não me dão nenhuma explicação, a não ser informarem de que assim que chegar me avisam. Mas isso já faz cinco meses!

Vera Lucia Casanova

 Santo André

Vera Cruz 

 De há muito encontra-se abandonado o entorno da extinta Cia. Cinematográfica Vera Cruz, no Jardim do Mar, em São Bernardo, hoje próprio municipal, ao que consta dado em locação a terceiros e que se estende entre a Avenida Lucas Nogueira Garcez à Rua Tasman e da Rua Java à Rua Banda. Pela Rua Banda circulam as centenas de alunos da EE Wallace Simonsen, obrigados a andar pelo leito carroçável, expondo-se a atropelamento, porque as calçadas estão tão esburacadas que se tornaram impraticáveis, principalmente próximo à esquina com a Avenida Lucas Nogueira Garcez. E o fluxo de veículos na Rua Banda é intenso, caminho por onde também circulam quem deixou a Delegacia da Mulher, a Delegacia do Idoso, a Guarda Civil Municipal e a Cidade da Criança. Urge que a Secretaria de Serviços Urbanos dê jeito e promova a reparação desses passeios, porque sua manutenção é responsabilidade do proprietário, no caso, o município.

Nevino Antônio Rocco

 São Bernardo

Uber x táxi

 A reserva de mercado dos táxis particulares e de empresas imdepende da livre concorrência comercial, onde o usuário sem opção não tinha como se desvencilhar (Setecidades, dia 13). Como exemplo, cito duas corridas ao aeroporto de Cumbica, uma com táxi particular e outra de empresa de nossa cidade.Os valores foram respectivamente de R$ 130 e R$ 160. Usando o serviço concorrente gastei R$ 64,80. Como pode? Caridade comercial não existe.

Osvaldo Praxedes

 Santo André

 

A Saúde 

 Para ser feliz, condição fundamental e necessária é a saúde. O dinheiro não é tudo, mas ninguém vive sem ele. Outra coisa é que temos de ter paciência e tolerância com as falhas alheias, já que também somos falhos! Então, e fazendo sua parte, o governo deve dar subsídio a essa área carente, porque pessoas de posse têm bons planos de saúde, o que não é o caso do aposentado, que tem de se submeter ao sistema público, sempre tão falho. O fato é que não devemos destruir o que já existe. Devemos sim pelo menos tentar ajudar, assim como fizemos com governos anteriores. Quem puder ajudar, ajude. Quem não puder, não atrapalhe. Entenderam, políticos?

Edson Rodrigues

 Santo André




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