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O ar insinuante aliado às roupas bem justas e as inconfundíveis perucas loiras, usadas para confundir a polícia, tornaram-se as marcas registradas da assaltante. Lili foi uma bandida vaidosa, que em seus assaltos combinava armas pesadas com vestidos de renda, perucas loiras e lingeries sensuais.
Uma heroína do submundo que, ao longo de quase 20 anos em atividade, somou uma vasta folha penal. Passou por várias delegacias e penitenciarias, de onde fugiu várias vezes. Foi condenada crimes como os de latrocínio, assaltos seguidos de morte, direçao perigosa e porte de drogas.
Em 1989, sua história contada no filme Lili Carabina, a estrela do crime, do diretor Lui Farias, e protagonizado por Betty Faria. Apesar da saúde debilitada (sofria de diabetes e colesterol alto) e de andar sempre apoiada em muletas, Dejanir fazia questao de manter a vaidade da juventude tingindo os cabelos.
Os vários anos na prisao também lhe renderam o respeito das presidiárias, as quais Lili fazia questao de dar conselhos sobre a vida no mundo crime. "Dinheiro de roubo vem fácil e vai embora rápido", dizia. Após 11 anos de reclusao na penitenciaria Talavera Bruce, foi libertada em dezembro do ano passado. Ela tinha uma filha, Dejane, e dois netos. Teve mais dois filhos. O primeiro, 33 anos, morreu ao bater com a moto num ônibus. O caçula, traficante, foi assassinado, aos 19, com mais de 40 tiros. O enterro de Lili foi nesta quinta-feira à tarde, no Cemitério de Campo Grande.
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