Uma reunião entre os moradores do Condomínio Barão de Mauá, Ministério Público Estadual e Companhia Ambiental do Estado de São Paulo será marcada para daqui 30 dias. O objetivo é esclarecer o resultado do estudo realizado sobre contaminação do solo, além de medidas para ampliar a extração de gases tóxicos detectados há dez anos, em estudo anterior.

O encontro acontecerá um ano e três meses depois do documento ser finalizado e entregue à Cetesb. O estudo foi elaborado pela consultoria ambiental Geoklock, contratada pela Cofap, uma das rés no processo judicial que apura a contaminação do solo sobre o qual foi construído o condomínio.

Ontem, uma comissão de moradores entregou ao governador do Estado, Geraldo Alckmin, cópia do laudo que avaliou solo, ar e água onde foram erguidos 52 prédios. No terreno funcionava um lixão industrial da Cofap. A comissão reafirmou ao governador que aguarda providências.

Em 2000, uma explosão em caixa-d'água subterrânea, que matou um homem, levou a investigação que apontou a existência de substâncias tóxicas no subsolo do residencial. A Geoklock afirma que a área pode ser descontaminada sem a remoção dos moradores.