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Adilson comemora superação do Ramalhão
Derek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
20/04/2013 | 07:16
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Claudinei Plaza/DGABC


 

 

Os gols de Jardel e Elielton foram fundamentais para a classificação do Santo André à segunda fase da Copa do Brasil, na vitória por 2 a 0 sobre o Veranópolis, na quarta-feira. Mas não fossem pelo menos quatro imprescindíveis defesas do goleiro Adilson, hoje os jogadores poderiam estar de férias aguardando o início da Série D nacional, em junho, ou então, aqueles fora dos planos, estariam desempregados. Prestes a completar 39 anos, o camisa um exaltou o bom ambiente do clube, a qualidade do elenco e seu poder de superação.

“Se você me perguntar o motivo pelo qual o time não classificou no Paulista da Série A-2, eu não sei. Individualmente, olhando para o grupo, são jogadores com passagens por times de Séries A e B do Brasileiro. Era para estar entre os oito hoje, disputando esta fase final, mas fomos eliminados. Depois, perdemos lá (em Veranópolis) e precisávamos dar a resposta, em um jogo difícil. Se não conseguíssemos (a classificação), sem dúvida no dia seguinte teria reunião para definir quem ia ou não renovar contrato. Mas o vento soprou a nosso favor pela primeira vez”, destacou o arqueiro.

 

Entre as quatro boas defesas que fez, a mais importante foi a efetuada aos três minutos do segundo tempo, quando cara a cara com o zagueiro Edson Borges realizou incrível intevenção. “Se acontece em outro momento, a bola passaria por baixo. Realmente o vento mudou de lado. Essa garra que demonstramos é a cara do Santo André”, destacou.

 

Mineiro de Guaxupé, iniciou no Atlético-MG e passou por diversos clubes médios antes de chegar ao Ceará, onde ficou por quase nove anos até 2012. E apesar de tantas experiências, explicou estar passando por novas vivências no Santo André, como cantar o hino ramalhino. “É a primeira vez em um clube que canto o hino. É muito interessante isso. Faço 39 anos no próximo mês e sigo aprendendo coisas.”

 

E para celebrar a boa atuação, Adilson dividiu os méritos com os companheiros de posição e seu treinador de goleiros. “O Rodrigo (Viana) e o Paulo Vitor também têm participação nisso, assim como o Dida, preparador, que veio do amador (sub-20) e torço para que seja oficializado no profissional”, concluiu.

 




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