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No Dia Mundial Sem Carro, Serra cumpre agenda no metrô
Mark Ribeiro
Do Diário do Grande ABC
23/09/2010 | 08:47
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Um dia após a pane no metrô de São Paulo, que paralisou o sistema por duas horas, o presidenciável José Serra (PSDB) tratou de minimizar os efeitos que atrapalharam 200 mil passageiros. No Dia Mundial Sem Carro, o tucano utilizou o transporte para ir a encontro da Saúde promovido pelo seu partido na Capital.

Acompanhado do candidato ao governo do Estado, Geraldo Alckmin, Serra embarcou na Estação Clínicas, fez baldeação na Paraíso e desceu na Estação Tietê. Ele tentou transmitir eficiência ao metrô, e resgatar os arranhões à imagem do sistema causados pela pane. "Transporte público é metrô. E São Paulo está fazendo."

Para valorizar o metrô paulistano, Serra criticou os de outras capitais. "No Brasil o metrô ficou largado. Em Salvador e em Fortaleza o metrô é federal e até hoje não rodou nenhum passageiro."

O candidato anunciou que pretende implantar programa, em parceria com estados, municípios, setor privado e instituições internacionais, para construir 400 quilômetros de metrô nos próximos quatro anos. "É importante para a qualidade de vida da população e o meio ambiente urbano."

Sobre a pane, Serra sugeriu ter sido resultado de sabotagem e de interesses eleitorais. "Me pareceu algo provocado. Nesta véspera de eleição os acidentes estão se multiplicando. É muito estranho. Não corresponde à média (de acidentes) do ano. O metrô em São Paulo é muito bem mantido."

Questionado então se a falha teria sido provocada por pessoas ligadas ao PT, Serra evitou mais polêmica. "O (José Luiz) Portella (secretário estadual de Transportes Metropolitanos) e o (Alberto) Goldman (governador), podem falar melhor. Mas não tenho dúvidas de que há interesses eleitorais por trás."

No encontro com representantes das Santas Casas e hospitais filantrópicos do Estado, o tucano criticou o governo federal por reduzir sua participação no financiamento do SUS (Sistema Único de Saúde). "Cortou em 10% sua participação nas despesas, jogando mais contas nas costas de municípios e Estados. O SUS está de joelhos."




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