O candidato ao governo paulista pelo PSB, Paulo Skaf, caminhou ontem pela Rua Visconde de Inhaúma, no centro comercial de São Caetano. O governável disse que resolveu passar pela cidade de última hora para dar uma volta e beber um cafezinho ao tentar justificar a pouca adesão de vereadores socialistas do Grande ABC bem como a de candidatos da sigla na atividade.

Skaf foi acompanhado apenas pelo vereador Almir Cicote, de Santo André e Maurício Fernandes, de São Caetano. "Estou com agenda cheia, vim de Santos e Heliopólis e resolvemos fazer passagem rápida por aqui, tomar um cafezinho, dar uma volta pela cidade."

E emendou afirmando que sua relação com os parlamentares do PSB é das melhores. "A relação com os vereadores é muito boa. Estamos 100% alinhados. Não foi uma coisa planejada, um grande evento. Os companheiros aqui (militantes e simpatizantes) é que largaram seus afazeres e fizeram a gentileza de estarem aqui comigo."

O vereador Maurício Fernandes aproveitou também para defender os correligionários. "Muitos vereadores do PSB não puderam comparecer porque já tinham compromissos agendados e a visita foi marcada em cima da hora", enfatizou.

Adversários - Mesmo aparecendo nas pesquisas em quarto lugar a dez dias das eleições, Skaf ainda acredita em reviravolta e alfineta os principais adversários.

"Quando o (Geraldo) Alckmin (PSDB) fala das propostas dele (para o metrô, que na terça-feira sofreu pane na Linha Vermelha) fico pensando que ele ficou 14 anos no governo e por que não fez? Com todo respeito também ao (Aloizio) Mercadante (PT) que está criticando tudo, por que não fez isso nos últimos 30 anos nos quais como Alckmin já era político?"

Skaf continuou a cutucar o petista afirmando que ele como senador poderia ter colaborado mais para o avanço do metrô. "Por que ele não fez nada para acontecer?", concluiu.