Se na última semana Felipe Massa e Fernando Alonso foram o centro das atenções, esta será a vez de Rubens Barrichello e Michael Schumacher.

No domingo, dia do GP da Hungria, o alemão classificou a manobra para tentar impedir a ultrapassagem do brasileiro como "normal". Ontem, no entanto, o heptacampeão mundial de Fórmula 1 voltou atrás e pediu desculpas ao ex-companheiro de Ferrari por meio de declaração publicada em seu site oficial.

O piloto da Mercedes disse que assistiu novamente ao incidente, e os comissários fizeram o certo ao puní-lo com a perda de dez posições no grid da próxima etapa, dia 29, na Bélgica. "Realmente a manobra contra Rubens foi muito agressiva", admitiu.

"Mostrei a ele claramente que não queria deixá-lo passar, mas não estava querendo colocá-lo em perigo. Se ele teve esse sentimento, me desculpe, essa não era a minha intenção", concluiu Schumacher.

O chefão da Mercedes, Ross Brawn, defendeu seu piloto. "Não acredito que Michael tenha tentado jogar Rubens no muro. O incidente pode ter terminado de maneira perigosa, mas não era a intenção de Michael. Não acredito que ele tenha visto Rubens lá e pensado: Vou esmagá-lo".

CASO FERRARI
A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) divulgou nota oficial ontem informando que o julgamento da Ferrari mudou do dia 10 para o dia 8 de setembro.

A escuderia italiana será julgada por ter quebrado regra ao ordenar que Massa cedesse a liderança para Alonso no GP da Alemanha.