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Sto.André terá R$ 1,5 milhão para Mulheres da Paz
Michelly Cyrillo
Do Diário do Grande ABC
22/07/2010 | 09:20
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O governo federal vai liberar R$ 1,5 milhão à Prefeitura de Santo André para a implementação do programa Mulheres da Paz, uma das ações do Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania).

No Grande ABC, Diadema e São Bernardo já adotaram a iniciativa. Duzentas moradoras de cinco bairros da periferia de Santo André serão selecionadas para participar das ações.

O programa capacita mulheres para exercer o papel de liderança nas comunidades onde residem. O objetivo é que elas atuem como mediadoras sociais e estejam envolvidas na prevenção e redução da violência. As mulheres do projeto ainda se mobilizam para que jovens entre 15 e 24 anos em situação de risco social ou em conflito com a lei, expostos à violência doméstica e urbana, sejam identificados e encaminhados para acompanhamento em programas sociais de promoção da cidadania.

O secretário de Segurança Municipal de Santo André, Adilson de Lima, explica que os bairros foram escolhidos após estudo de vulnerabilidade social. "O levantamento realizado pelo Ministério da Justiça, pelas equipes do Pronasci, apontam os bairros Jardim Irene, Vila Rica, Vila João Ramalho, Jardim Santo André e Cata Preta, como os que mais necessitam do projeto."

Parte da verba destinada, R$ 642.626,25, já foi liberada para a aquisição de materiais. O restante, R$ 912 mil, virá ao longo de 24 meses, para o pagamento do auxílio mensal de R$ 190 às mulheres do programa. A contrapartida da Prefeitura será de R$ 12.852,72, totalizando R$ 1.554.626,25.

As mulheres que integrarão o projeto serão selecionadas e capacitadas por uma Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público). A entidade, por sua vez, será escolhida por meio de chamamento público.

De acordo com a Prefeitura, a definição da Oscip pode levar cerca de três meses.

PERFIL - Para participar da seleção, as candidatas devem ter renda familiar de até dois salários-mínimos, ser maior de 18 anos, estar apta a ler e escrever e residir nos bairros contemplados pelo programa.

Durante o curso de capacitação, elas irão conhecer mais sobre a Lei Maria da Penha, Estatuto da Criança e do Adolescente, apoio psicossocial coletivo e ações do Pronasci.




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