Por enquanto a temporada do Santo André pode ser encarada como ruim para os críticos, já que ainda não venceu. Para os otimistas, por outro lado também não foi derrotado. Em dois jogos pelo Paulistão, somou dois empates, contra Ponte Preta (1 a 1) e São Caetano (2 a 2) e, por isso, não pensa em outro resultado que não a vitória, hoje, às 11h, contra o Paulista, no Bruno Daniel.

O grupo do Ramalhão vai incentivado por um discurso do técnico Sérgio Soares de encarar cada partida deste Paulistão como uma batalha. "Se é guerra temos de guerrear. Esta será mais uma e precisamos de qualquer jeito dos três pontos", alertou o volante Gil.

Tendo em vista os erros cometidos no jogo contra o São Caetano, quando perdia por 1 a 0, conseguiu correr atrás da virada, mas permitiu a igualdade, Gil se compromete, junto dos demais jogadores, a corrigi-los. "Faltou sorte e atenção do nosso time e tomamos dois gols que não poderíamos. Agora é corrigir isso e buscar a vitória."

Os gols ramalhinos no clássico, porém, saíram ambos de bola parada, em cobranças de falta alçadas para a área. Em razão disso, o técnico Sérgio Soares acredita que o Paulista fará marcação especial em lances do tipo. "Eles deverão ter atenção especial. Naquelas condições de tempo contra o São Caetano (muita chuva, que prejudicou o gramado), foi uma saída importante e trabalhamos inúmeras variações que dificultam ao adversário, que terá trabalho maior para marcar", explicou.

O Santo André não terá desfalques para o duelo. Pelo contrário, contará com o retorno do zagueiro Halisson, que esteve suspenso e foi substituído por Cesinha, autor do segundo gol no clássico. Sérgio Soares, porém, não confirma qual dos jogadores utilizará. "O fato de o Cesinha ter entrado bem e feito gol mostra que temos um elenco forte. Mas a primeira obrigação do zagueiro é defender. Marcar gol é bônus. Só vou definir na hora", disse.