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Copa africana conhece cabeças de chave
Lucas Tieppo
Com Agências
02/12/2009 | 07:00
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Serão divulgadas hoje as oito seleções cabeças de chave da Copa do Mundo da África do Sul. A decisão será tomada em reunião do Comitê Organizador da Copa do Mundo da África do Sul, na Cidade do Cabo. O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, no entanto, anunciou ontem que a seleção anfitriã do Mundial é a única garantida como cabeça de chave.

"Vamos anunciar os critérios para isso amanhã (hoje), mas já está resolvido que a África do Sul será cabeça do grupo A, e vai fazer o jogo de abertura no Soccer City", afirmou Valcke. A partida inaugural da Copa da África do Sul será dia 11 de junho, em Joanesburgo.

O encontro também definirá em quais categorias cada seleção será enquadrada para o sorteio das chaves do Mundial da África, e será realizado na sexta-feira, às 15h (horário de Brasília) e contará com as presenças da atriz sul-africana Charlize Theron, vencedora do Oscar de melhor atriz em 2004, entre outras celebridades espotivas.

A Fifa estima que o sorteio dos grupos será assistido por cerca de 200 milhões de pessoas por todo o mundo. "Nós realmente esperamos uma audiência recorde. Acho que todos vão estar grudados nas telas durante o show", afirmou Valcke.

BECKENBAUER - Mesmo os ótimos resultados alcançados pela Seleção Brasileira sob o comando do técnico Dunga não serviram para que o ex-jogador e ídolo alemão Franz Beckenbauer elogiasse o futebol praticado pela equipe brasileira.

"Este não é o Brasil que conheço. É uma seleção que joga retrancada e com apenas um atacante. Não gosto. O time verde e amarelo que conheço é o de Pelé e Carlos Alberto", afirmou Beckenbauer em palestra no Soccerex, convenção sobre futebol que acontece em Joanesburgo, na África do Sul. "Se você fala no Brasil, vem à mente aquele time (campeão da Copa do Mundo) de 1970. Isso sempre será inevitável".

O alemão também criticou o futebol de Robinho. "Ele poderia jogar em um circo, mas não é um jogador de verdade. Não reconheço e não gosto do estilo que joga. O técnico (Dunga) vai ficar bravo comigo, mas o Brasil é um time que ataca por natureza e faz muitos gols. Não uma equipe com futebol controlado", concluiu. (Supervisão Fernando Cappelli)




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