Economia Titulo Crédito
BB e Nossa Caixa somarão limites de crédito
Pedro Souza
Do Diário do Grande ABC
18/11/2009 | 07:00
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Empresas que trabalham com as linhas de crédito da Nossa Caixa e do BB (Banco do Brasil) simultaneamente terão limites somados a partir do dia 1º de dezembro, afirmou o presidente da Nossa Caixa, Demian Fiocca. "Com isso, nas próximas adesões, as companhias terão limites bem maiores", diz.

Fiocca apresentou a nova regras dos bancos para os empréstimos às companhias, ontem, durante o encontro com empresários da região. A reunião, para apresentar os novos produtos de crédito do banco, foi realizado na Acisbec (Associação Comercial e Industrial de são Bernardo do Campo).

Somando os produtos de ambos os bancos, o empresário que tinha limites de crédito de R$ 100 mil em cada instituição, terá direito a R$ 200 mil. Isso acontecerá porque ambos os bancos passam a responder pelo mesmo CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) a partir do 30. Em 2008, o BB comprou a Nossa Caixa. A abertura ou o fechamento de agências não estão nos planos.

"Nós aderimos a taxas de juros mais baixas, do BB, e direcionamos esforços à pessoa jurídica", diz executivo.

Antes, a média de juros para as empresas era de 4,5% ao mês. Agora, o percentual decresceu, em média, para 1,6%. "Nós cobrávamos taxas acima do setor financeiro privado, que gira em torno de 2% a 3% ao mês. Para mudar os produtos, não tínhamos a preocupação em reduzir os juros, mas sim em ampliar o número de clientes", diz Fiocca.

PRODUTOS - Criada em julho, a linha Giro Nossa Caixa Flex é limitada às empresas com faturamento de até R$ 15 milhões ao ano. "Nosso alvo são as micro e pequenas empresas", afirma o presidente.

Esse produto possibilita a utilização do FGO (Fundo Garantidor de Operações Financeiras), no qual o contratante do crédito paga uma taxa que garante parte do recurso emprestado. Os juros mensais variam entre 1,28%, para liquidação da dívida entre dois e 12 meses com FGO, e 1,80%, para quitação do crédito entre 25 e 36 meses sem FGO.

Haja vista que o BB é um dos cinco maiores bancos do país e está fortalecido em São Paulo com a Nossa Caixa, Fiocca acredita em uma futura redução dos juros cobrados no mercado de crédito. "O modo de pensar do governo e do empresariado é de que o crescimento da economia é natural. Com isso, haverá disputa entre os bancos, o que acarreta na redução."

Para agilizar os processos, Fiocca destaca que "houve redução de fases internas para a aprovação de credito às empresas".

Fiocca acrescenta que a Nossa Caixa oferecerá, gradativamente, todos os produtos de crédito oferecido pelo BB. "E a partir do dia 1º de dezembro, os clientes Nossa Caixa terão direito de investir em todos os fundos de investimento de varejo do BB", completa.

REGIÃO - Fiocca enfatiza que o Grande ABC "é um dos principais mercados alvo no Estado" para a instituição financeira. Ele destaca que a região é um forte polo econômico e que existe muito interesse em oferecer as linhas de crédito para as micro e pequenas empresas locais.




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