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Micro e pequenas lideram criação de empregos, diz levantamento do Sebrae

Segundo a agência, empresas menores foram responsáveis por 75% das novas vagas de trabalho formal em outubro

17/11/2009 | 07:00
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As micro e pequenas empresas foram responsáveis pela abertura de 75,1% das novas vagas de trabalho formal no mês de outubro, conforme levantamento do Sebrae (Agência de Apoio ao Empreendedor e Pequeno Empresário) feito com base nos dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho. Do total de 230.956 novos empregos criados no mês, 63% foram contratações realizadas pelas microempresas, que empregam até quatro trabalhadores, e 12% das admissões foram em pequenas empresas.

A liderança destas firmas na criação de empregos se verificou em todos os setores de atividade econômica, e o desempenho mais significativo foi no comércio, nos serviços, na indústria de transformação e na construção civil.

Ainda segundo o Sebrae, a participação de micro e pequenas empresas no total de estabelecimentos registrados no Caged continua estável, na casa de 99,5% do total, sendo 86,4% de micro empresas; 10,3% de empresas que empregam de 5 a 19 trabalhadores; e 2,7% de estabelecimentos que empregam mais de 20 trabalhadores.

ETANOL - Outra área que também vem contribuindo para a geração de empregos no País é a de combustível. O etanol, mais popular produzido no Brasil também é importante fator de inclusão social. Feito à base de cana-de-açúcar, além de gerar emprego e renda, principalmente nas áreas rurais, é responsável pela movimentação de grande parcela da economia brasileira. Hoje, representa 54% do faturamento bruto anual do setor sucroenergético, que atinge R$ 40 bilhões. No total, mais de um milhão de empregos diretos e indiretos são gerados pelo setor, em todas as etapas da sua cadeia produtiva.

A questão foi abordada pelo assessor do Departamento de MRE (Energia do Ministério das Relações Exteriores), Augusto Pestana, ontem, durante a Segunda Semana do Etanol, em Ribeirão Preto. "Não há desenvolvimento econômico, social ou ambiental, sem geração de energia", ressaltou. Segundo o representante do MRE, o Brasil quer transmitir esse recado para o mundo, em modelo que tem mostrado resultados positivos nos últimos anos.

"Vamos compartilhar a experiência brasileira, os nossos erros e acertos", disse. Augusto Pestana ressaltou ainda que, a partir do caso brasileiro, cada país pode desenvolver o seu projeto com sucesso, considerando as realidades locais.




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