Política Titulo Paz
Trégua com secretário dura pouco
Orlando Müller
Especial para o Diário
17/09/2009 | 07:33
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Após ensaiar trégua nas últimas duas sessões, os vereadores da situação de Rio Grande da Serra voltaram a criticar a postura do secretário de Serviços Urbanos, Ricardo Orsini. A atitude de absolver o secretário das reclamações havia sido adotada após reunião dos vereadores da base governista com o prefeito Adler Kiko Teixeira (PSDB), no dia 1º.

O primeiro a reclamar do comportamento de Orsini foi Waldemar Asnar Perillo, do mesmo partido do chefe do Executivo. "A situação está ficando insustentável. Os munícipes estão indo na minha casa, às 7h da manhã, para me cobrar. Será que o secretário não entendeu a reclamação? Será que o prefeito não entendeu? Porque o prefeito também tem culpa. Eu tenho certeza que nenhum vereador está satisfeito com a atuação da Pasta de Serviços Urbanos."

Perillo ainda completou sua fala afirmando que, para o secretário, "todo dia chove", referindo-se a um dos argumentos apresentados por Orsini para justificar o atraso das obras.

Claudio Melo (PT) também apresentou críticas ao secretário. "Temos um pedido de limpeza de rua que está no cronograma da Pasta há três anos."

O presidente da Câmara, Edvaldo Guerra (PV), fez questão de apoiar as reclamações de Perillo, "pois senão parece que o vereador é o único chato".

"Eu nem me atrevo a procurar o Ricardo (Orsini), por causa do meu temperamento explosivo. Eu tenho medo do que pode acontecer. Esse sujeito se julga superior. Em relação ao tratamento, tenho certeza que qualquer outra pessoa iria ser melhor para a secretaria. Não estou julgando as dificuldades por falta de estrutura. É uma questão de educação", enfatizou Guerra.

Kiko afirmou que o problema é do dia a dia e que em outras cidades da região isso é comum. "A Pasta de Serviços Urbanos está lá para atender as necessidades do município e não só os pedidos dos vereadores", alertou o prefeito.

Projeto de lei - Durante a sessão de ontem foi aprovado, por unanimidade, o projeto que reduz de 22 para 12 o número de integrantes do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional. "O local utilizado para as reuniões, na Secretaria de Ação Social, não comportava e as discussões não funcionavam por conta das divergências. Acredito que agora funcione melhor", explicou Guerra.SC900,115
Supervisão Juliana de Sordi Gattone




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