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Sede do parque tecnológico da região deve sair até o fim do ano

Áreas de Santo André e São Bernardo são cotadas
para abrigar unidade central do polo do Grande ABC

Soraia Abreu Pedrozo
Do Diário do Grande ABC
07/08/2009 | 07:53
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O processo de viabilização do Parque Tecnológico do Grande ABC, projeto que vem sendo idealizado desde o início dos anos 2000, deu ontem outro passo importante rumo à sua concretização. Embora sua implementação ainda esteja bastante incipiente, durante a visita de uma comitiva de 53 pessoas ao Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP), foram cogitados locais e datas para início das obras.

Até dezembro deverá ser definido o local em que será instituída a sede do parque. A expectativa é de que o projeto de construção seja desenvolvido e aprovado ao longo de 2010, para que a construção se inicie em 2011.

Os municípios cogitados para abrigá-la são Santo André e São Bernardo por conta de terem maiores áreas disponíveis. Essa, pelo menos, é a aposta dos presentes à visita, dentre eles, os prefeitos de São Bernardo, Luiz Marinho, e o de Rio Grande da Serra, Adler Kiko Teixeira, que é também presidente da Agência de Desenvolvimento do Grande ABC. Além deles, integraram o grupo os secretários Celso Amâncio, do Desenvolvimento Econômico de São Caetano, Marcelo Menato, do Desenvolvimento de Ribeirão Pires e Jorge Luiz Guzo, secretário de Administração e Modernização de Santo André. Empresários e representantes de entidades regionais também integraram a comitiva.

São Bernardo aposta em antigos galpões espalhados pela cidade. Em Santo André, as possibilidades estão melhor definidas, embora nada seja oficial ainda: próximo à Pirelli (onde se construiria a Cidade Pirelli), nas imediações da Avenida dos Estados, próximo ao Auto Shopping Global ou em área periférica da Vila de Paranapiacaba.

Como a região engloba sete cidades, torna-se muito difícil reunir os centros tecnológicos em um só lugar, Assim, estuda-se concentrar o laboratório das ideias em uma espécie de matriz, mantendo estreito relacionamento com as universidades e empresas dos vários arranjos produtivos locais.

Conforme alertou o secretário de Desenvolvimento do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, em evento recente realizado no Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, para ser um parque tecnológico é preciso área física de 200 mil metros quadradros, seja em espaço único ou em uma somatória deles.

A visita ao Parque Tecnológico de São José dos Campos, na avaliação do prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, teve o objetivo de prospecção de experiências. Questionado sobre a contribuição que o município pode dar para o projeto, Marinho afirmou que ainda não se sabe quanto a Prefeitura poderá desembolsar. "Ainda teremos de analisar a capacidade orçamentária e o montante necessário para a implementação do parque." Em São José, o investimento inicial foi de R$ 42 milhões e o local levou quatro anos para ficar pronto, valor concentrado que hoje está próximo de R$ 1 bilhão. "Esse é o orçamento total de Rio Grande da Serra. Não sei se poderemos ajudar financeiramente, mas podemos abriga centros de estudo", disse Kiko.




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