Imagens, vídeos, som, nada faz parte da população mundial acreditar que o homem chegou à Lua. Para estas pessoas, a caminhada lunar de Neil Armstrong aconteceu num estúdio de filmagem no Arizona, Estados Unidos, e não no satélite natural da Terra.

Quem adere a esta postura ou a uma das mais famosas teorias da conspiração insiste que a Nasa chegou a limites extraordinários de gastos para montar uma grande montagem em um estúdio de cinema, porque queria distrair um público cansado e decepcionado com o fracasso na Guerra do Vietnã ou ainda porque achava que tinha de vencer a União Soviética na corrida espacial e temia não possuir a tecnologia necessária.

"A maioria das pessoas que acredita nisso usa como argumento as fotos de Armstrong e Buzz Aldrin na Lua - ou no estúdio, como insistem", explica o astrônomo Phil Plait no programa de rádio "Estamos sós?", do instituto SETI, uma entidade sem fins lucrativos com sede da Califória e cujo objetivo é tentar explicar a origem e a natureza da vida no Universo.

Para os que não acreditam que o homem tenha chegado a lua, umas das primeiras coisas que estas pessoas notam é o céu sem estrelas. "Não há atmosfera na Lua, por isso as estrelas deveriam ser mais brilhantes", diz Plait.

Os negacionistas também assinalam que a bandeira americana mostrada nas imagens de vídeo da chegada à Lua parece se agitar, entretanto, não há ar na Lua. A ideia de que tudo não passou de uma fraude ressurgiu em 2001, quando o canal Fox exibiu o programa "Teoria da Conspiração: fomos à Lua?".